O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) avalia que a votação no segundo turno será mais acelere. As longas filas registradas em vários locais no dia 2 teriam ocorrido por mudanças nas zonas eleitorais e a desinformação ao eleitor.
“Houve problema com mudança de zonas eleitorais, as pessoas chegavam para votar e não sabiam o que estava acontecendo, e as pessoas para orientá-las das mudanças aparecem muito pouco. Foi uma falha que identificamos e já trabalhamos para não acontecer de novo”, disse o presidente do TRE-MT, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha.
A demora para o encerramento da votação em todo estado estendeu o tempo de apuração. O encerramento da votação foi declarado pelo tribunal quase quatro horas após encerramento oficial do tempo, das 7h e às 16h.
Aliás, conforme o desembargador, esse tempo continua em vigor para a votação do próximo domingo (30). Os eleitores em Mato Grosso vão votar somente para presidente da República.
O custo estimado pelo TRE-MT para realizar o pleito ficará em R$ 8,5 milhões, uma quantia que deve ficar R$ 300 mil abaixo do segundo turno de 2018.
Mais de 6,8 mil agentes da força de segurança, entre policiais civis e militares, bombeiros, Exército e Marinha, devem atuar no trabalho para garantir voto durante o domingo.
A Justiça Eleitoral diz que não trabalha com a hipótese de episódios de violência. Os casos registrados no segundo turno – de convocação à manifestação armada aos casos de assédio eleitoral – seriam isolados.
“A gente tem verificado que os eleitores mato-grossenses são ordeiros. Mesmo na situação de polarização, de acirramento, os locais de votação ficaram tranquilo no primeiro turno. O que saiu do comum foi registrado pela Justiça do Trabalho e pela gente, cada um está conduzindo na sua área o assunto”, afirmou o desembargador.