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Cirurgias eletivas retomam e mais de 11 mil pacientes aguardam na fila

As cirurgias eletivas, que são realizadas pelo governo através do Sistema Único de Saúde (SUS), foram retomadas em Mato Grosso. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), mais de 11 mil pacientes aguardam na fila para a realização dos procedimentos.

De 2015 a junho de 2021, mais de 11 mil pacientes foram cadastrados para fazer uma cirurgia pelo SUS, em Cuiabá. Um programa estadual que busca reduzir a fila da espera autorizou esses procedimentos, que devem ser realizados no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.

 Conforme a secretaria, a programação é realizar 23 procedimentos cirúrgicos por dia na unidade. O diretor do hospital, Guilherme Salomão, disse que a previão é realizar quase 500 cirurgias neste mês.

 “Nós iniciamos com as cirurgias gerais, vasculares, ginecológicas e urológicas. Estamos realizando uma média de 23 cirurgias por dia, inclusive aos sábados. Hoje estamos finalizando com 204 cirurgia e a nossa previsão é realizar 492 procedimentos neste mês”, disse.

 A estrutura do prédio teve que ser reforçada. Atualmente, 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ficarão à disposição desses pacientes no pós-operatório, caso necessário.

 A autônoma Queciana Alves de Oliveira entrou para a fila para realizar uma cirurgia de retirada de pedra nos rins em outubro de 2018. Com o início da pandemia, os procedimentos eletivos foram suspensos e, agora, com o retorno, ela voltou a procurar o SUS.

 “Até agora nada, e só passando medicamento e encaminhamento. Não resolvem o meu problema. Fico com ânsia de vômito, a barriga fica inchada e vem as dores. Eles só passam remédio para aliviar a dor”, contou.

 Ainda segundo a secretaria, dos mais de 11 mil pacientes que aguardavam na fila, apenas 3,1 mil foram localizados até agora e estão em processo de pré operatório.

 O assessor técnico da Secretaria Municipal de Cuiabá, Ricardo Venero, disse que a demanda aumentou no período da pandemia da Covid-19.

 “Alguns pacientes já vinham da demanda reprimida e também foi agravado durante a pandemia em 2020 e 2021. O objetivo é zerar essa fila para que a rede possa de fato estar totalmente organizada e atender com tempo menor as realizações de cirurgias”, disse.  

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