Os tributos federais, estaduais e municipais arrecadados em Mato Grosso ultrapassaram a casa de R$ 40 bilhões, e atingiram novo recorde ao somar R$ 42,20 bilhões de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Chama à atenção é que em um intervalo de 15 dias, os recursos enviados aos cofres públicos aumentaram em mais de R$ 2 bilhões.
Conforme dados do Impostômetro, as cifras arrecadadas em Mato Grosso não apenas são recordes, como também revelam crescimento sobre o saldo histórico do ano passado: 11,52%. O exercício 2021 fechou com R$ 37,87 bilhões.
Conforme o resultado, as previsões feita pela Fecomércio/MT, na primeira quinzena de dezembro se confirmaram: “há previsão de recolher, somente em Mato Grosso, mais de R$ 42 bilhões, de um total de cerca de R$ 2,9 trilhões que deve ser arrecadado em todo o território nacional. O valor representa 1,25% de toda a tributação nacional, sendo que o Estado corresponde a 1,5% da população brasileira e 2% das empresas do País”, apostava o presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior.
Em 2020, por exemplo, o Impostômetro marcava R$ 29 bilhões no fechamento daquele ano, passando para R$ 35 bilhões em 2021. “E agora rompemos a marca de R$ 40 bilhões. Essa escalada acontece em conjunto com a melhora econômica e o aumento do número de empresas e empregos no Estado, o que pode ser positivo diante da continuidade desse cenário.”
A recuperação da economia no pós-pandemia, o crescimento do emprego e da renda, observada nos últimos anos, consolida uma maior arrecadação no território mato-grossense desde 2020. “Os setores do comércio e serviços se mostram importantes para a economia mato-grossense, responsáveis pela maior parte do estoque de empregos e empresas, assim como se mostram em grande participação na arrecadação em Mato Grosso”, completou o presidente da Federação.