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Preço do dólar e conversão de áreas para plantio devem impactar em alta na safra da soja

O período em que se proíbe a existência de qualquer estado vegetativo da soja, conhecido como “vazio sanitário”, termina no dia 6 de setembro e o cenário para a safra 2024/2025 é positivo

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) prevê a colheita de 44,04 milhões de toneladas de soja na safra 2024/25, uma alta de alta de 0,82% com o fim do vazio sanitário a partir da próxima sexta-feira (6). Conforme a entidade, o preço do dólar e a conversão de áreas de pastagem em plantio são alguns fatores que contribuem com a construção do cenário.

O economista Fernando Henrique explicou ao HNT que a movimentação gera uma “demanda em cadeia”, beneficiando o país e, principalmente, Mato Grosso, estado com a maior produção do Brasil.

“Os números da safra impactam positivamente a economia, gerando o que chamamos de demanda em cadeia. Quanto mais possibildiade de produção, mais mão de obra, o produtor compra mais maquinário, mais matéria agrícola e as agroindústrias tem a probabilidade de produzir mais. Tudo isso influencia bastante quando a produção está alta e consegue ser competitiva”, disse Fernando Henrique à reportagem.

Reprodução/Imea

Safra da soja

De acordo com o especialista, a expectativa de incremento também é reflexo de um compromisso do país com o abastecimento dos celeiros pelo mundo, garantindo a suficiência do planeta Terra em alimentar a população mundial. Levantamento recente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) indica que os produtores rurais do país serão responsáveis por 40% da demanda mundial de comida. Esse tópico, conforme Fernando, é um forte indício para considerar não só um aumento da safra, mas resultados recordes comparados com o mesmo período de 2023.

“Na verdade, podemos ter a projeção de safra recorde pois a demanda por comida está muito grande. O Brasil vai contribuir com essa demanda mundial por comida, podendo bater esse recorde”, falou o economista.

Fernando disse que outra característica social que deve ser observada é a migração do campo para a cidade. Em 2024, 54% da população está concentrada nos grandes centros. No próximo ano, a tendência é que o percentual suba para 58%. Esses 4% podem parecer pouco, mas refletem diretamente no efetivo da mão de obra. Para não perder na capacidade de produção, os empresário devem invistir em soluções inteligentes, apostando na modernização de processos com a compra de máquinários agrícolas.

“Se eu tenho mais dinheiro na economia, automaticamente, eu acabo tendo crédito até mais barato e acabo impactando positivamente na economia do estado de Mato Grosso”, observou Fernando Henrique.

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