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Pré-diabetes: um risco silencioso

A pessoa está bem, não sente nada de diferente, mas ao fazer exames de rotina descobre alteração nos níveis de glicemia (açúcar no sangue), sim essa é a forma como a maioria dos pacientes identificam que estão pré-diabéticos. Mas o que é pré-diabetes? É o estágio inicial do diabetes tipo 2, quando a pessoa ainda não tem níveis para ser considerado diabético, mas está evoluindo para a doença se instalar. É considerado pré-diabetes quando o volume glicêmico varia entre 100 e 125 mg/dl.

Embora pareça ser algo simples, a fase de pré-diabetes é muito importante para tratar e até mesmo reverter o problema, isso porque as taxas de glicose são controláveis por meio de uma dieta restritiva de carboidratos, doces e açúcares e a prática de exercícios físicos regulares. Em casos mais específicos com uso de medicamentos sob prescrição médica.

O primordial nesses casos é a mudança de estilo de vida, o pré-diabético deve evitar alimentos hipercalóricos e ultraprocessados, sedentarismo e excesso de peso, essas são medidas essenciais para prevenir o desenvolvimento do diabetes e voltar a ter tolerância normal à glicose.

Ainda que seja incomum, algumas pessoas apresentam sintomas do pré-diabetes, como perda de peso, passam a urinar muitas vezes ao dia, sentem mais sede e a fome aumenta.

Se o paciente é hipertenso, ou tem obesidade ou aumento do colesterol, o risco desenvolver a doença é aumentado, e nestes casos já é necessário dar início ao tratamento medicamentoso, com a indicação do uso de metformina, droga que ajuda a controlar a hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue), que ocorre porque o corpo não produz insulina suficiente ou não utiliza o hormônio de forma eficiente.

Mesmo que pareça um problema de saúde fácil de controlar, é preciso estar em alerta porque o pré-diabetes aumenta o risco de vida. O primeiro deles é a aterosclerose (doença que provoca a formação de placas de gordura nas artérias), assim como outras doenças cardiovasculares que podem evoluir para infarto do miocárdio, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência renal e doença vascular periférica com riscos de amputações.

(*) SANDRO FRANCO é médico cardiologista e intensivista do Hospital São Mateus de Cuiabá.

Reprodução

 

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