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Portão do Inferno tem 10 pontos de rachaduras e desmoronamento; veja fotos

No Portão do Inferno, foram identificados três setores de risco. A região é afetada por um movimento de massa, isto é, processos erosivos que podem fazer com que blocos e/ou lascas de rochas despenquem do monte em movimento de queda livre

Um relatório da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) aponta rachaduras e quedas de rochas recentes na rodovia estadual MT-251, especificamente na região do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães (a 67km de Cuiabá). O estudo aponta ainda o risco de tombamento e rolamento de blocos no local.

De acordo com o relatório, as análises foram realizadas em áreas de riscos geológicos, onde existem imóveis como casas, edifícios, hospitais, escolas, estabelecimentos comerciais, onde há permanência humana.

No Portão do Inferno foram identificados três setores de risco. A região é afetada por um movimento de massa, isto é, processos erosivos que na essência provocam a remoção e transporte de partículas, o que pode fazer com que blocos e/ou lascas de rochas despenquem do monte em movimento de queda livre.

Esse processo ocorre devido à presença de afloramentos rochosos, advindos da presença de visível descontinuidades estruturais, que propiciariam o isolamento de blocos individuais, ao conjunto de blocos rochosos que há na região.

Os processos erosivos fazem com que os rolamentos dos blocos ocorram naturalmente devido à falta apoio na base do talude, uma superfície naturalmente inclinada, que não sofreu alteração de humanos.

Confira as regiões de risco no Portão do Inferno:

• Km 45 – Encosta com blocos proeminentes muito próximo da pista

• Km 45 – Encosta com taludes negativos à jusante da rodovia

• Km 47 – Bloco residual muito próximo da pista. Apresenta blocos instáveis e uma descontinuidade que sugere movimento de grande massa. Local com risco de queda direta

Dentre os motivos que fazem a área ser classificada como de risco, está a enxurrada que afeta a região. As enxurradas geram erosões laminares, que provocam a remoção e transporte de solos, além de rupturas dos taludes, fazendo com que a região fique instável.

O estudo aponta que as “situações ocorridas nos últimos tempos, demonstram que qualquer área em que se vislumbre a probabilidade de ocorrer fenômenos que resultem em risco geológico, com perigo a vida humana, deve ser considerada uma ocorrência a ser monitorada”.

Por fim, o relatório conclui que Portão do Inferno é classificado como de Grau de Probabilidade R4, isto é, muito alto. Pois, há um alto potencial para desenvolvimento de processos de deslizamentos e solapamentos. Além disso, há ainda grande número de sinais/feições/evidências de instabilidade, em avançado estágio de desenvolvimento.

A condição é crítica, sendo impossível monitorar a evolução do processo, dado seu elevado estágio de desenvolvimento, aponta o estudo, ressaltando ainda que é muito provável a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período compreendido por uma estação chuvosa.

Blocos rolados a margens da rodovia, possivelmente retirados do local de origem do desmoronamento

METAMAT

Foto de perfil da escarpa do Portão do Inferno

METAMAT

Fotos apresentando descontinuidade na estrutura, com deslocamento da calçada e guarda-corpo.

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