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MT: protagonismo produtor traz desenvolvimento para o estado

A primeira ferrovia estadual do país chega ao estado para ligar cidades produtores, facilitar escoamento e fomentar o desenvolvimento

A produção agrícola brasileira disparou em 2023 e foi responsável por quase metade da exportação nacional no ano, US$ 166,5 bilhões, boa parte vindo dos grãos: soja e milho. E Mato Grosso é o estado que lidera a produção dos dos commodities —  e também da cana-de-açúcar no país.

Segundo uma pesquisa feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com base nos dados da Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso também tem 41 das 100 cidades mais ricas do país. Entre elas estão Campo Verde, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Nova Ubiratã e Nova Mutum.

Um ciclo virtuoso: produção que gera riqueza, que, por sua vez, atrai investimentos. Um exemplo disso é a primeira ferrovia estadual que está sendo construída no estado desde 2022. Uma estrada de ferro com mais de 730 km de extensão, que vai passar por cidades estratégicas da produção agrícola como Rondonópolis, Cuiabá, levando até Mutum e Lucas do Rio Verde.

Escoamento que leva a desenvolvimento

A ferrovia estadual — que só deve ficar 100% pronta em 2030 — será entregue por etapas e as obras, que estão sendo feitas por uma empresa contratada, estão sendo acompanhadas de perto pelo governo. O secretário de desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, explica de que forma o modal vai contribuir para o desenvolvimento do estado.

“É mais um modal ferroviário dentro do estado de Mato Grosso — o maior produtor de grãos desse país, o maior produtor de carne bovina, etano, e milho —  e que nós vamos ter condições através da ferrovia, não só de ter uma maior competitividade na questão do frete, mas também de ter mais uma opção para aqueles que querem transportar aquilo que é produzido em Mato Grosso.”

Para o secretário, o modal ainda dá a possibilidade do caminho inverso, permitindo que uma grande variedade de mercadorias vindas de outras partes do Brasil cheguem até o Mato Grosso. “Ela melhora o escoamento da nossa produção agrícola de forma substancial. Um modal sustentável e que vai, não só baratear o frete como dar mais uma opção de logística.”

Projeções para o futuro

Depois da safra recorde que levou o Brasil a aumentar a exportação agropecuária em 2023, este ano deve ser mais modesto, segundo o economista César Bergo. Ele cita as mudanças climáticas, questões ambientais, que têm impactos no ecossistema e na produção agropecuária, uma das atividades mais sensíveis e suscetíveis a essas alterações.

Apesar disso, o economista aposta no cenário econômico para equilibrar o jogo. “A questão relacionada à conjuntura econômica deve contribuir para a melhora do ambiente de negócio e assim, o agronegócio acaba ganhando com isso. Teve a queda da inflação, a queda dos juros também deve acontecer e  favorecer o acesso a um crédito mais barato. Além da melhoria da renda dos consumidores que acaba fortalecendo o mercado de consumo.”

Já a consultoria da Biond Agro, empresa de gestão e comercialização de grãos, é mais otimista e prevê crescimento ainda maior para este ano. Apesar do clima continuar sendo o responsável pelo sucesso ou não da safra, dados do time de inteligência e em referência à safra de soja, estimam uma colheita acima de 153 milhões de toneladas, marca alcançada pelo país em 2022.

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