Conteúdo/ODOC – Terra de oportunidades. Assim pode ser resumido o estado de Mato Grosso conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE no dia 16 de fevereiro. O estado encerrou todo o ano de 2023 com a segunda menor taxa de desemprego do país com 3,3%, atrás apenas de Rondônia (3,2%).
Contudo, a taxa de desocupação em Mato Grosso e Rondônia apresentaram um aumento no comparativo do 3º trimestre (julho, agosto e setembro) para o 4º trimestre (outubro, novembro e dezembro). Em Rondônia passou de 2,3% para 3,8% e Mato Grosso de 2,4% para 3,9%.
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy explica que Rondônia e Mato Grosso têm desocupação em alta, mas em cenários são distintos. “Em Rondônia, houve uma redução no número de trabalhadores, com maiores perdas de ocupação na agricultura e no comércio. Já em Mato Grosso, embora houvesse aumento na ocupação, a expansão acentuada do número das pessoas procurando trabalho contribuiu para o crescimento da taxa de desocupação no estado”, completa.
Mato Grosso também se destacou como um dos estados com menor taxa de informalidade (34,5%). Enquanto a média nacional é de 39,2%. Entre os estados com maior taxa estavam o Maranhão (56,5%), o Pará (56,5%) e Piauí (54,4%). Já os menores percentuais foram de Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (31,5%).
Santa Catarina (6%), Rondônia (6,5%) e Mato Grosso (9%) também se destacam entre os estados com menor taxa de subutilização da força de trabalho. Por outro lado, as maiores taxas estavam no Piauí (40,3%), na Bahia (33,1%) e em Sergipe (32,5%).
É considerado subutilizado todo aquele que está desempregado, que trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego, mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego, contudo não estava disponível para a vaga.
