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Mato Grosso e China seguem alinhados na busca pela sustentabilidade da carne bovina

Conteúdo/ODOC – Embora os países estejam preocupados com a produção sustentável e o aquecimento global, os países da União Europeia buscam ser mais restritivos em relação ao Brasil como uma forma de proteção aos produtores europeus que não tem a mesma competitividade do que os brasileiros. Pelo menos esta foi a avaliação do presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido ao participar do painel sobre Agricultura Sustentável e Cadeia de Fornecimento Verde na 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes.

“O Brasil, a China e a União Europeia estão alinhados na preocupação com a situação climática global. No nosso eixo que trata de conformidade ambiental tratamos de inclusão, monitoramento e rastreabilidade. Tanto a China, quanto a União Europeia querem uma carne bovina sustentável, com a diferença de que a China é uma grande compradora da nossa carne e também se preocupa com a segurança alimentar de seus habitantes, temos interesses em comum. Já a Europa é nossa concorrente, importa cada vez menos nossa carne e coloca sempre, mas restrições, parecendo estar mais preocupada em proteger seus produtores pouco competitivos a aumentar as importações do Brasil”.

Ele destacou também que Mato Grosso e a China seguem unidos em uma única pauta: garantir a continuidade do fornecimento de carne, mas uma “Carne Verde” que conserve a biodiversidade e seja de baixas emissões de gases do efeito estufa.

“Podemos produzir mais carne, atendendo ao anseio de segurança alimentar mundial, fixando carbono no solo e reduzindo a idade de abate do nosso gado, melhorando assim o balanço de carbono por arroba produzida em MT”, garantiu Penido.

De acordo com o presidente, “considerando a totalidade da carne bovina produzida no estado de Mato Grosso, aproximadamente 50% da produção é destinada ao mercado interno e 50% é exportada. De tudo que se exporta, 55,6% é enviado para a China e 3,7% vão para a União Europeia”.

O Imac está na COP 28 para mostrar que a carne de Mato Grosso tem qualidade e é sustentável. No domingo (10.12), o instituto também fará parte das discussões “Para além das Florestas: sistemas alimentares e agricultura na Amazônia e as soluções climáticas baseadas na natureza”.

Além disso, Caio Penido também participará das agendas do governador Mauro Mendes como “Contribuição da Agropecuária nas questões climáticas”, “Construindo o amanhã sustentável: Agenda 2030”, Restauração Florestal e Pagamento por Serviços Ambientais na Agenda de Carbono, Biocombustíveis na agenda de sustentabilidade, dentre outros.

No eixo “Desenvolvimento Econômico”, existe grande interesse dos chineses nas ações do Imac, que desenvolveu um observatório para promover a intensificação dos aproximadamente 14 milhões de hectares com algum estágio de degradação no estado.

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