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Economia de MT: veja as propostas dos candidatos ao governo

 

Associado a isso, a alta carga tributária para o comércio dificultaria a expansão de micros e pequenos empresários, que também ficaram mais evidentes nos dois últimos anos. 

Empresários de Mato Grosso apresentaram em sabatina a candidatos ao Governo de Mato Grosso desafios para alavancar a economia e os negócios a partir de 2023. A falta de estrutura para o avanço em tecnologia, qualificação de mão de obra e ensino profissionalizante são temas vistos por eles como problemáticos. 

A avaliação é que Mato Grosso vive hoje um apagão de mão de obra, mesmo com contingente de população para ocupar vagas em aberto, por carência na formação de ensino básico e capacitação.  

O peso da infraestrutura analógica é apontado como um dos gargalos mais evidentes com o avanço dos serviços tecnológicos digitais durante a pandemia, e Mato Grosso não estaria preparado nem em fase preparação da população para entrar no mundo do trabalho digital. 

Livre selecionou as respostas mais relevantes dos candidatos Mauro Mendes (União Brasil), Márcia Pinheiro (PV) e o pastor Marcos Ritela (PTB) para esses assuntos, em bate papo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) em Mato Grosso nessa segunda-feira (19). 

Tributação 

Mauro Mendes: “Existiam anomalias fiscais só em Mato Grosso. Agora, nós somos o único a cortar o ICMS da energia, combustível, telefonia. Também cancelamos multa abusivas. Nós fizemos o que é correto, e ninguém quebrou”. 

Márcia Pinheiro: “Nós precisamos fomentar a indústria, não há incentivos para as indústrias se instalarem aqui. O que tem uma questão de filiais, não de empresas que veem para fazer sede. Vamos conversar sobre o Fethab (Fundo Estadual de Transporte e Habitação), que não está sendo usado para o seu propósito, e suspender a cobrança de pedágios para termos uma visão de como realmente está a situação”. 

Marcos Ritela: “Mato Grosso reduziu o ICMS do combustível de 17% para 16%, após muita pressão, mas em Goiás é 12%. Nós temos que revisar a cobrança de tributária. Se empresa cresce, o município cresce; se o município cresce, o estado cresce”. 

Carência de mão de obra  

Mauro Mendes: “Nós precisamos atrair mão de obra construindo habitação popular. Nós temos um programa que achamos viável construir 40 mil casas. O governo entra 70 mil de materiais e o município entra com mão de obra e terreno.   Acreditamos que 100% dos municípios vão aderir ao programa”.

Márcia Pinheiro: “Precisamos identificar a demanda de cada município para oferecermos cursos profissionalizantes. Não podemos deixar as pessoas fora da sala de aula. É a partir daí que teremos mão de obra qualificada”. 

Marcos Ritela: “500 mil mato-grossenses vivem com R$ 89 por mês. O governo não pode mandar cesta básica, tem que saber quem são essas pessoas para capacitá-las, dar curso profissionalizante. O jovem está abandonado na favela. O povo não quer viver de migalhas”. 

Tecnologia 

Mauro Mendes: “A grande de Mato Grosso é por infraestrutura. Estamos projetamos 2,6 km de asfalto. Estamos planejando 25 aeroportos asfaltados, vamos apertar o pé, nos quatro anos, em rodovia e aeroviação. Também vamos dar um jeito na BR-163 porque ninguém aguenta mais. É uma questão do governo federal, mas quem paga somos nós”. 

Márcia Pinheiro: “É preciso focar no ensino para capacitar as pessoas a saber operar as tecnologias. Mas, precisamos achar uma equação, entre estado e o setor privado, para ter tecnologia 5G e manter o mercado de mão de obra. É uma consequência social”.  

Marcos Ritela: “A tecnologia chegou, mas nós estamos atrasados. A maioria das empresas que [fornecem materiais de escritório] é de laranja. Nós estamos na era da informatização, é uma questão de urgência e estamos parados no tempo. Um documento [para ser liberado em processos empresariais] precisa ser carimbado [em Mato Grosso], não estamos mais na era do carimbo”. 

Incentivo 

Mauro Mendes: “Você reduz a tributação na cadeia de produção e cobra no consumo. As indústrias precisam de incentivo. Se não tributarmos o consumo, de onde vai vir o dinheiro para serviços? Saímos de 1 mil empresas para mais de 5 mil. O governo precisa criar ambiente para estimular o negócio privado. A maior empresa do estado é o governo, se as notícias que emanam do governo são ruins não dá para ampliar o comércio privado”.  

Márcia Pinheiro: “Nós precisamos identificar as dificuldades para tirar as pessoas da informalidade. Precisamos dar condições para as empresas se legalizarem e dar condições para elas ter acesso a benefícios”. 

Marcos Ritela: “Nós temos que criar um ambiente de negócios. Um negócio em Mato Grosso é o IPVA, imposto pago para licença de carros. [No meu governo] esse imposto vai ser pago uma vez só, na aquisição do carro. É assim nos Estados Unidos e funciona muito bem. A segunda opção é isentar quem permanece com o veículo. Com isso, nós vamos criar um ambiente de negócios para empresas de frota vir para Mato Grosso, trazer o Brasil para Mato Grosso”.  

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