A lista de itens que apertaram no bolso ainda tem, bem no topo, outros produtos básicos para a sobrevivência.
Remédios e produtos farmacêuticos ocupam o segundo lugar. Para 74% dos entrevistados esses preços aparentaram ter ficado mais caros. E serviços médicos e dentários aparecem logo em seguida, com uma percepção de aumento de preços para 72% das pessoas.
Comer em bares e restaurantes aparece empatado no terceiro lugar, também com 72%.
A pesquisa foi realizada em novembro do ano passado, com 2.081 pessoas distribuídas por todas as regiões do país. Desse total de entrevistados, 85% se identificaram como pertencentes as classes sociais C, D e E, ou seja, com rendas mensais de até R$ 8,6 mil, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No fim do mês falta ou sobra dinheiro?
Apesar da percepção de que praticamente tudo ficou mais caro no ano passado, a pesquisa indica que a situação financeira do brasileiro pode ter evoluído para melhor.
Cerca de 70% dos entrevistados afirmaram não faltar dinheiro no fim do mês. Desse total, 26% disse que, embora não sobre nada, a renda é suficiente para pagar todas as contas. Outros 40% afirmaram que conseguem fechar o mês e ainda ter uma pequena sobra.
Entre os que conseguem fazer sobrar dinheiro no fim do mês, 73% dizem guardar ou fazer investimentos.
E quando foram perguntados sobre que mudanças ocorreram em suas vidas financeiras no ano passado, os entrevistados responderam o seguinte: