A vacinação infantil — e em qualquer idade —, é uma prática de saúde inegociável. As vacinas garantem mais imunidade aos pequenos e previnem doenças que podem ser fatais. No entanto, informações falsas propagadas principalmente nas redes sociais podem fazer com que muitos pais e responsáveis sintam-se inseguros a respeito de vacinar seus filhos.A fim de certificar a eficácia e segurança de suas vacinas, os fabricantes de tais substâncias conduzem testes diligentes sob a supervisão de equipes multidisciplinares capacitadas. Se você ainda tem ressalvas, entretanto, confira a seguir sete mitos desmistificados a respeito da vacinação infantil. As informações são da “POPSUGAR” em colaboração com a empresa farmacêutica Pfizer.
1 — Mito: somente bebês mais velhos podem ser vacinados
“As vacinas comprovadamente ajudam a proteger os bebês de doenças que são mais comuns durante a primeira infância, quando a criança não desenvolveu imunidade natural contra elas”, declara a pediatra Maria G. Aramburu de la Guardia.
No Brasil, o esquema de vacinação infantil possui, inclusive, vacinas que devem ser aplicadas ao nascer: a BCG, que evita manifestações graves de tuberculose, e a primeira dose contra a hepatite B.
2 — Mito: crianças não podem tomar diferentes vacinas de uma só vez
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a liberação de uma nova vacina requer o teste de sua eficácia quando aplicada com outras vacinas recomendadas à uma faixa etária específica.
Isso significa que tomar diferentes vacinas de uma só vez não diminui a efetividade das substâncias e pode economizar tempo, além de ser uma experiência menos traumática para os pequenos.
3 — Mito: é tarde demais para vacinar uma criança
Mesmo que você não tenha vacinado seus filhos quando eles eram bebês, você ainda pode fazê-lo agora. Apesar de ser ideal seguir o esquema etário recomendado pelo Ministério da Saúde, um pediatra pode indicar qual é a melhor forma de atualizar a caderneta de vacinas de crianças.
4 — Mito: os efeitos colaterais são piores do que os efeitos das doenças
É um mito que as vacinas contenham substâncias químicas prejudiciais à saúde infantil. “As reações mais comuns às vacinas são locais e de curta duração”, tranquiliza Maria.
Enquanto febre leve, vermelhidão e dores temporárias nos braços e nas pernas são reações rápidas e pouco incômodas, vacinar-se pode evitar problemas de saúde graves e de longo prazo. “No passado, algumas doenças levavam à perda auditiva, comprometimento grave das funções e morte”, relata a pediatra.
5 — Mito: leite materno substitui vacinas
Apesar de muitos anticorpos serem passados do organismo da mãe para seu bebê por meio da amamentação, aqueles responsáveis por prevenir doenças graves não se incluem. Portanto, mesmo que seu bebê consuma leite materno, você ainda deve vaciná-lo.
6 — Mito: não há necessidade de tomar vacinas para doenças erradicadas
Vacinar a população contra certas doenças é justamente o que as mantêm erradicadas. “Vimos surtos de sarampo e outras doenças em lugares onde as pessoas não estão se vacinando”, alerta Maria, complementando: “Quando isso acontece, a imunidade de rebanho é interrompida.”
7 — Mito: vacinas causam autismo
Em 2019, um estudo publicado pelo “Annals of Internal Medicine” e realizado pelo Instituto Serum Statens, na Dinamarca, desmascarou essa mentira. Nele, cerca de 650 mil crianças foram acompanhadas por até 14 anos e constatou-se que a vacina tríplice viral, que já havia sido apontada como causadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA), não aumentava a incidência da condição.