Novas informações do Censo 2022 divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que mais de 93% dos mato-grossenses moram em casa, são 3,4 milhões de habitantes.
Conforme o IBGE, 98,5% dos domicílios têm algum tipo de despejo do esgoto. Mas 41,1% utilizam fossas rudimentares ou buracos para eliminar os dejetos. Apenas 33% estão conectados à rede geral, fluvial ou tem fossa conectadas à rede tratamento.
Outros 24,4% das casas têm fosse séptica ou fossa filtro sem ligação com a rede oficial de tratamento sanitário. O plano nacional de saneamento considera os dois últimos tipos como adequados.
“A situação encontrada mais comumente foi o esgotamento ‘fossa rudimentar ou buraco’ como forma de esgotamento sanitário de 1.4 milhão de pessoas residentes em 523 mil (40,93%) domicílios no estado. Já na situação em que havia esgotamento sanitário ligado à ‘rede geral ou pluvial’, Mato Grosso registrou 384 mil (30,08%) domicílios, nos quais moravam 1.06 milhão de pessoas”, diz o censo 2022.
Abastecimento de água
Conforme o IBGE, 97% das moradias em Mato Grosso têm acesso à água potável. Mais de 79% delas estão conectadas à rede geral de distribuição; 11,8% possuem poço profundo ou artesiano, e 3,6% poço raso ou freático.
Ainda segundo os dados, 1,2 milhão dos domicílios possuem encanamento até dentro de casa, para 30 mil a conexão à rede chega até o terreno da casa e 7 mil moradias não possuem qualquer tipo de encanamento.