Com campanha focada no primeiro turno das eleições, o ex-presidente Lula foi o que mais gastou até agora. Ele já usou mais de R$ 50 milhões, o que representa mais da metade do limite de gastos para o primeiro turno, de R$ 88,9 milhões. O petista também foi o que mais arrecadou: R$ 89,6 milhões.
Na outra ponta, amparado pela máquina pública, o presidente Jair Bolsonaro foi o que menos gastou: R$ 15,1 milhões até o momento. A arrecadação está em 27,4 milhões – três vezes menos que o principal adversário. Com os atos promovidos no dia 7 de setembro, em Brasília, Sâo Paulo e Rio de Janeiro, o candidato informou ter usado apenas R$ 30 mil.
A conta que não fecha é a de Ciro Gomes, que declarou receitas de 16 milhões de reais, mas prevê gastos de mais de 20 milhões. Segundo a campanha do pedetista, isso se dá porque a prestação de contas ainda é parcial e haverá novos aportes do Fundo Eleitoral.
A candidata do MDB, Simone Tebet, é a única que não recebeu nenhuma doação. Ela declarou receita de R$ 36,5 milhões e despesas de R$ 32,5 milhões, ou seja quase 90% do arrecadado.
O balanço divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral mostra que 85,8% dos candidatos nas Eleições 2022 enviaram a primeira parcial da prestação de contas dentro do prazo legal. As informações enviadas devem detalhar a movimentação financeira ocorrida de 16 de agosto a 8 de setembro.