Trinta e três empresas terão que suspender a venda dos cigarros eletrônicos no Brasil após uma decisão da diretoria da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). No despacho, referente a um processo administrativo, o órgão avaliou que a prática comercial está confrontando as leis sanitárias do país, que proíbem a comercialização, produção e distribuição desses dispositivos, bem como dos materiais de reposição.
Publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (1º), o despacho ainda atribui multa diária no valor de R$ 5 mil em caso de descumprimento.
Entre as empresas notificadas estão os sites OLX e Enjoei; a Via S.A (dona das marcas Extra, Casas Bahia e Ponto Frio) e empreendimentos que vendem o produto pela internet, como a Beetle Juices Tabacarias.
Conforme a justificativa da Senacon, que é vinculada ao Ministério da Justiça, o cenário atual demonstra uma comercialização livre por diferentes tipos de estabelecimentos como lojas, tabacarias e até mesmo pela internet.
Venda é proibida pela Anvisa
Em julho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição desse tipo de comercialização. À época, pediu também mais rigor das demais entidades para coibir essa prática.
A comercialização do produto resulta no aumento significativo no consumo, principalmente, pelo público jovem. Um ato que os órgãos sanitários já comprovaram trazer prejuízos a saúde.