A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, em primeira votação, o índice de 5,79% de Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores estaduais, como apresentado pelo Governo. A proposta do Executivo, está em tramitação no Legislativo estadual e a segunda votação deverá acontecer ainda nesta quarta-feira (11).
Os deputados estudam uma maneira de conceder um “acréscimo” ao reajuste, por meio de emendas, que só devem ser apreciadas na segunda votação.
Na terça-feira (10), o governador interino Otaviano Pivetta (Republicanos) e o secretário de Fazenda do Estado, Rogério Gallo, se reuniram com o presidente da AL, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), e outros parlamentares para entregar o texto e tratar sobre a proposta.
Botelho explicou que, na conversa, os parlamentares tentaram convencer o Estado a aumentar esse percentual, previsto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2022, no entanto, foi informado que isso não seria possível.
Entretanto, o presidente e outros colegas de bancada articulam uma “reposição futura” para os servidores. O tema ainda deverá ser debatido na Casa de Leis e também com o Executivo.
“A princípio o governo mandou em 5,79%, essa foi uma discussão que tivemos ontem com Otaviano Pivetta sobre a possibilidade de aumentar. Ele estava junto do secretário Rogério Gallo argumentando que é muito difícil aumentar, que eles têm que se basear nos índices que estavam lá, que foi publicado então nós temos que respeitar”, explicou.
Ainda assim, o deputado acredita que a negociação possa avançar em breve. “Agora, pode-se fazer – aí eu acho que cabe uma negociação – se não agora, mas futura, para ver as condições de a gente realmente conseguir algumas reposições que ficaram para trás, mas essa é uma posição minha e tem que ser discutida”, acrescentou.
Apesar da articulação no Legislativo Estadual, Botelho criticou o “sumiço” do Fórum Sindical na discussão do tema, para ele, isso dá a entender que os servidores estariam de acordo com o que foi apresentado pelo Governo do Estado.
“Mas aparentemente não está havendo nenhuma luta dos sindicatos dos servidores, parece que eles estão concordando com isso. Então, é isso que será aprovado”, finalizou.