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DIA DO LEITOR – Tempo muda hábitos de leitura, mas não afasta de histórias

Neste 7 de janeiro é comemorado o Dia do Leitor, data que celebra a paixão de muitas pessoas pelas linhas e páginas que unidas são capazes transportar qualquer um para inúmeros lugares no tempo e espaço. A data foi criada em 1928 pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha, em homenagem ao jornal cearense “O Povo”. O profissional foi também um grande divulgador do movimento modernista literário cearense.

Desde os textos mais tradicionais da literatura brasileira, como “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, até “Percy Jackson e os Olimpianos”, da literatura infanto juvenil mundial, uma variedade de obras cativa fãs por meio da escrita envolvente, clássicas ou contemporâneas.

Nos últimos anos o hábito da leitura vem sofrendo mudanças. Com o fortalecimento das redes sociais, é comum que livrarias tenham seleções de livros que surgem dentro das trends do TikTok.

A internet também proporciona uma forma diferente de consumir e comprar os livros, por sua vez, as livrarias físicas estão de tornando cada vez mais raras. Um exemplo dessa mudança foi o fechamento das lojas de umas das maiores redes do país, que hoje trabalha apenas com vendas online, a Saraiva.

Para o consumidor, o preço também é algo que influencia a maneira como se lê as histórias. Um livro físico de capa simples, que está entre os mais falados nas redes sociais, custa R$ 47,92, já sua versão em e-book R$ 29,90.

Para a estudante de jornalismo, Rebeca Cruz, 22, a leitura é momento um de autocuidado, quando que pode esquecer os problemas.

“Para mim, a leitura representa autocuidado. É o momento do dia no qual relaxo, esqueço os problemas lá fora e mergulho em um romance bem bobinho, como se um filme estivesse passando na minha cabeça”, comentou.

A estudante teve seu primeiro contato com a leitura por meio de um livro infantil que ganhou da prima e até hoje o tem na estante.

Para Rebeca, a forma de consumir os livros também mudou nos últimos tempos, hoje ela quase não compra as obras físicas.

“Depois que obtive um Kindle/leitor-digital perdi o costume de comprar livros físicos. Prefiro os digitais, é um ritmo de leitura diferente, mais confortável e adaptável.”, argumentou.

Mas, além da facilidade dos arquivos digitais, o valor dos livros físicos também a distanciaram Rebeca das livrarias.

“Houve épocas em que procurava a versão em PDF para ler no celular, pois o físico estava acima de 50 reais,” destacou.

Hoje os exemplares físicos são itens comprados apenas após serem aprovados e compõe a decoração.

“Mas quando leio algum bem legal, compro a versão física para decorar a estante. Mas no geral, opto por trocar livros antigos por novos no sebo do centro da cidade”, comentou.

A estudante também chegou a ter um perfil no Instagram durante a pandemia, local em que compartilhava suas experiências de leitura e incentivava amigos com suas indicações.

“O @entrelivrosecia foi um projeto do período de lockdown, então abri o perfil para compartilhar minhas experiências de leitura, dicas de filme e interagir com outros leitores por aí. Fico feliz em dizer que com o bloguinho, como costumo chamar carinhosamente, influenciei muitos amigos a cultivarem o hábito da leitura e até mesmo a comprarem um Kindle”, destaca.

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