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Presidente do STJ nega prisão domiciliar à empresária acusada de mandar matar advogado

Ministra Maria Thereza de Assis Moura, contudo, afirmou que a empresária não faz jus ao benefício da prisão domiciliar levando em conta que é acusada da prática, em tese, de crime cometido com violência ou grave ameaça

A ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou prisão domiciliar à empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, acusada de mandar matar o advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá. Decisão desta segunda-feira (15) valida o entendimento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que também negou a Caixeta o benefício.

No recurso, a defesa de Maria Angélica alegou que não estão presentes os requisitos para a manutenção da prisão temporária na fase atual das investigações e que medidas cautelares diversas à segregação seriam suficientes para garantir a instrução criminal. Além disso, asseverou que é mãe de uma criança de quatro anos de idade e que cuida dos pais idosos, um deles acometido com Alzheimer.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura, contudo, afirmou que a empresária não faz jus ao benefício da prisão domiciliar levando em conta que é acusada da prática, em tese, de crime cometido com violência ou grave ameaça.

A presidente do STJ também salientou que as decisões no TJ foram fundamentadas nas evidências de que Maria Angélica já estaria arquitetando um plano de fuga quando foi pega pela polícia.

Caixeta foi presa na cidade de Patos de Minas, em Minas Gerais, no fim de dezembro. Segundo o que as autoridades divulgaram até o momento, a empresária ordenou o crime em virtude da disputa de um imóvel rural no município de Ribeirão Cascalheira. Além dela, dois homens identificados como Antônio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa foram presos na época acusados de envolvimento no crime. O primeiro seria o executor que disparou cerca de 10 tiros contra o advogado no dia de sua morte. Hedilerson, por sua vez, teria intermediado o crime.

Nesta segunda-feira, um quarto homem foi preso acusado de ter financiado a execução. Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, coronel do Exército Brasileiro e ex-subsecretário de Integração de Segurança de Minas Gerais foi capturado em sua casa na Capital mineira, Belo Horizonte.

 

PERMANECEU EM SILÊNCIO

Coronel do Exército realizou depósitos financeiros para executores de Roberto Zampieri

O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que a polícia encontrou depósitos feitos pelo coronel do Exército Brasileiro de Minas Gerais, Etevaldo Luiz Caçadini, para dois dos executores da morte do advogado Roberto Zampieri. O suspeito foi preso na manhã desta segunda-feira (15), em sua casa, em Belo Horizonte.

Informações apontam que o coronel fez depósitos financeiros de grande valor para Antônio Gomes da Silva e Herdilerson Fialho Martins, que são acusados de dar a ordem de execução da vítima.

Com a prisão do militar, a polícia quer descobrir qual a ligação do suspeito com a empresária Maria Angélica Caixeta, acusada de ser a principal mandante do crime, já que ela era uma das proprietárias das terras no Araguaia que teriam motivado o assassinato.

O delegado ainda informou para o HNT que o suspeito permaneceu em silêncio em depoimento e, agora, aguarda uma decisão judicial para que o suspeito seja transferido para Cuiabá, onde as investigações irão continuar.

OCUPOU CARGO PÚBLICO

O coronel preso acusado de envolvimento no assassinato já atuou como subsecretário de Integração de Segurança Pública da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais (SESP), em 2022. Além disso, chegou a ser homenageado pela Câmara Municpal de Belo Horizonte, onde recebeu um título de Cidadania Honorária.

O CRIME

Roberto Zampieri foi assassinado no dia 5 de dezembro de 2023, dentro de seu carro enquanto saia de veículo. A vítima foi assassinada com 10 tiros por Antônio Gomes da Silva.

Durante as investigações, foi descoberto que o assassino chegou a ir no escritório do homem um dia antes, para conhece-lo pessoalmente e verificar sua rotina.

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