Uma minuta de decreto emitida pelo recém-criado Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos pretende fixar em R$ 100 mil os gastos no cartão de crédito corporativo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para obras consideradas “emergenciais”. O objetivo é dar mais celeridade à reforma do Palácio da Alvorada.
Esses gastos também ocorreriam sem licitação, nas modalidades de dispensa ou de inexigibilidade e caberia apenas ao presidente decidir quais empresas e serviços serão contratados.
Reforma do Palácio da Alvorada
Desde que assumiu a presidência, Lula vem criticando o estado de conservação do Palácio da Alvorada, residência oficial de moradia dos presidente.
Atualmente, ele luta para reformar por completo o palácio. A última reforma oficial foi feita em 2015, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Gastos polêmicos com o cartão corporativo
Recentemente, a Secretaria Geral da Presidência da República divulgou os gastos de todos os antigos presidentes brasileiros, desde 2003, com o cartão de crédito corporativo da presidência.
Dessa lista, Lula foi o que mais gastou: cerca de R$ 110 milhões em seus dois governos anteriores.