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Assassinos de avô e neta são condenados a até 46 anos de prisão

 
 
 

Os quatro homens que mataram avô e neta em 2020, em Lucas do Rio Verde, foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas que juntas ultrapassam os 170 anos de reclusão.

Os condenados são Denisvaldo da Silva Santos, Fernando Silva Gomes dos Santos, Fagner Silva Ribeiro e Lucas da Hora de Oliveira, que mataram Eduardo Ferreira dos Santos, de 45 anos, e sua neta, de apenas 3. O crime aconteceu porque Eduardo não permitiu que o grupo pescasse em sua chácara, onde ocorreu o crime. 

Na ocasião, a esposa de Eduardo, de 45, e o filho, de 26, também foram baleados, mas sobreviveram.

O julgamento foi conduzido pelo juiz de direito, Hugo José Freitas da Silva. A sentença foi proferida na terça-feira (23).

Denisvaldo, Fernando, Fagner e Lucas respondiam por homicídio duplamente qualificado contra Eduardo e sua neta e tentativa de homicídio duplamente qualificado contra as vítimas sobreviventes.

Na sentença, Denisvaldo e Fagner foram condenados a 46 anos e 8 meses de prisão. Já Lucas somou 46 anos e seis meses de reclusão, enquanto Fernando foi condenado a 32 anos pelos crimes.

A Justiça ainda determinou que os acusados devem pagar R$ 50 mil para os herdeiros de cada vítima assassinada e R$ 10 mil para os sobreviventes como reparação por dano moral.

Os acusados responderam o processo presos e deverão cumprir o regime de pena inicialmente fechado. Eles poderão entrar com recurso contra a condenação.

Relembre o caso

De acordo com o boletim de ocorrência, o crime ocorreu por volta das 14h30 do dia 30 de agosto. Quando os policiais chegaram ao local, Eduardo estava caído no chão com um tiro no abdômen, já sem vida.

A esposa dele, mesmo baleada, conseguiu relatar que quatro homens chegaram em um Gol vermelho ao local e atiraram contra a família.

Um dos tiros atingiu o filho de Eduardo na perna. A neta foi atingida com um disparo na cabeça.

A criança chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital Regional de Sorriso, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de hoje (31).

A esposa conseguiu contar aos policiais que antes dos disparos, Eduardo falou aos suspeitos: “Agora vocês vieram aqui para atazanar minha família”.

 

O filho também confirmou a versão de sua mãe e disse que ainda tentou revidar as agressões e inclusive conseguiu atirar em um deles. A arma que ele usou foi apreendida pela PM.

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