sexta-feira, 26 julho 2024
- Publicidade -
25.4 C
Nova Olímpia
- Publicidade -
abaixo de ultimas notícias

Assassino ceifou todos sonhos de meu filho, diz mãe de Jonatan

 

A professora Maria Lucia Garcia tem passado as noites em claro depois que seu filho, o técnico em agropecuária Jonatan Roberto Garcia Parpinelli, de 36 anos, foi brutalmente assassinado em um baile funk em Diamantino.

Ele era o caçula da família e estava morando com a mãe em Arenápolis – cidade vizinha de onde o crime aconteceu – há cerca de 2 meses. Ele voltou para Mato Grosso após o término de uma relação, no Paraná, onde residia desde 2016 com parte da família.

“Meu caçula e o amor da minha vida. Era muito amoroso comigo, de me dar beijo todo dia, não dá pra me conformar”,

Jonatan estava prestes a inaugurar a hidroponia – tipo de viveiro – batizada como “Sonho Meu”. Desde que voltou a morar no Estado, e antes mesmo da sua chegada, ele vinha trabalhando no projeto.

“Eu não consigo nem descrever. Só uma mãe que já perdeu o filho sabe a dor que estou sentindo. Uma pessoa que tinha tantos sonhos e uma pessoa do nada vem e tira o meu filho”.

Além de empenhado no projeto, Jonatan tinha os planos de construir uma família, de ter filhos. “Eu chego à conclusão de que não vou me importar com mais nada. Essa pessoa [assassino] ceifou todos os sonhos do meu filho”.

Maria Lucia recorda que naquele dia, os planos iniciais de Jonatan não eram ir ao baile. Ele acabou indo com outras três amigas e lá encontrou um grupo de conhecidos de Arenápolis.

Até o momento as investigações apontam que o rapaz teria sido morto por membros da facção criminosa Comando Vermelho. O grupo teria interpretado um sinal feito por ele com as mãos, “de três”, como se ele fosse membro da facção rival.

A Polícia, no entanto, já descartou que Jonatan tivesse qualquer tipo de envolvimento com a organização criminosa e está em busca dos autores.

Diferente do que afirma a Polícia, Maria Lucia acredita que exista algo a mais por trás do caso. “Essa história está muito estranha. Sei que tenho que ter paciência, porque eu não vou descobrir de uma hora para outra, mas que eu vou descobrir eu vou”, declarou.

“Meu filho era uma pessoa extremamente simples, humilde, carismática, não era de briga, era de paz. Era uma pessoa alegre que levantava o astral onde chegava”.

Para ela, o motivo é banal demais para ter motivado o crime, além de somente Jonatan ter sido alvejado pelo bando. “Não foi só ele que fez o símbolo com as mãos e se você olhar no Facebook meu filho, ele era acostumado a fazer”.

Além de atingido, Jonatan foi agredido e tinha sinais de que teria sido pisoteado pelo bando, que segundo testemunhas era composto por sete membros.

À família, o rapaz que estava junto com Jonatan teria dito que a arma falhou quando chegou a sua vez.

Outro ponto de indignação da família foi a demora em socorrer a vítima, mesmo havendo tantos conhecidos no local.

Maria Lucia conta que sempre temeu pela vida do filho quando ele pegava a estrada, mas nunca imaginou que ele seria vítima de um homicídio. “A gente ficava com medo dessas situações, mas alguém matar o meu filho jamais me passava pela cabeça”.

 

- Publicidade -
big master

Compartilhe

Popular

Veja também
Relacionados

Para celebrar a França

A abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Verão será...

Arrecadação no primeiro semestre teve aumento de 9,08%

A arrecadação do governo federal apresentou um aumento real, descontada...

34 membros do MP recebem mais de R$ 150 mil em um mês

Penduricalhos elevam salários de promotores e procuradores do Ministério...
Feito com muito 💜 por go7.com.br