O grupo investigado causou dano de mais de R$ 220 milhões à área durante a exploração ilegal, segundo perícia da PF.
“Durante as investigações dos incêndios ocorridos neste ano de 2024, os dados coletados revelaram que a área queimada é alvo reiterado deste tipo de crime ambiental, e, posteriormente, alvo também de grilagem das áreas, com a realização de fraudes junto aos órgãos governamentais”, afirmou a PF.
A ocupação irregular de área, que já totaliza 6.419,72 hectares, vem sendo utilizada para exploração econômica por meio da pecuária.
Buscas realizadas na região apontam para a existência de pelo menos 2.100 cabeças de gado na área da União, mas estima-se a criação de mais de 7.200 animais em todo período investigado, diz a PF.
Os investigados devem responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.
OPERAÇÃO PROMETEU – A operação policial foi batizada com o nome Prometeu, em alusão ao personagem da mitologia grega, que é visto como uma divindade que roubou o fogo dos deuses gregos e entregou à humanidade, fazendo mau uso deste, e por isso foi castigado por Zeus.