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SETEMBRO AMARELO – Psicóloga destaca importância de falar sobre o suicídio e quebrar tabus

Especialista sugere que o tema precisa vir para espaços de discussão em escolas, empresas e meios de comunicação

O suicídio é um tema delicado que ainda enfrenta muitos preconceitos, tornando-se um verdadeiro tabu em muitas rodas de conversa e círculos sociais. No entanto, quebrar esse silêncio é crucial para evitar que mais vidas sejam perdidas. A psicóloga Annie Emmanuely Vendruscolo Bassan explica que o medo de falar sobre a morte, especialmente sobre o suicídio, está enraizado na sociedade moderna, que valoriza a juventude, a beleza e o prazer infinito, enquanto evita discussões sobre sofrimento e mortalidade.

“Vivemos uma cultura do imortal, onde não há espaço para falar sobre a morte. Antes de falar sobre o suicídio, precisamos nos apossar da realidade de que um dia vamos morrer”, comenta Annie. Ela destaca que, em tempos passados, a morte fazia parte do cotidiano das famílias, com velórios realizados em casa e discussões abertas sobre o fim da vida. Hoje, a busca desenfreada pela felicidade cria uma barreira para discutir temas como dor, frustração e morte.

A psicóloga sugere que, para quebrar esse tabu, é essencial trazer o tema para espaços de discussão como escolas, empresas, redes sociais e meios de comunicação. “Precisamos criar um ambiente onde as pessoas se sintam à vontade para falar de suas dores, sem medo de julgamentos”, sugere.

“Ela está falando de sua história, de sua angustia, traumas, e sofrimentos, sentimentos estes que devem estar tão angustiantes que ela só quer cessá-los. Uma vez uma paciente falou em um momento de muita dor que ela “só queria morrer um pouquinho!”. Ou seja, não é a vida que uma pessoa em dor busca encerrar, mas sim ao sofrimento que carrega”, explica.

Durante a campanha Setembro Amarelo, que visa conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio, a importância de abordar o tema abertamente se torna ainda mais evidente. Ao criar espaços para o diálogo e a reflexão, podemos diminuir preconceitos e, mais importante, salvar vidas.

 

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