Os números negativos que o mercado agropecuário tem enfrentado nos últimos meses em razão de fatores climáticos e econômicos precisam ser encarados de frente, processados e assimilados.
Esta é a visão da AG Ceres Agromercantil, tradicional empresa que opera em comercialização e logística para commodities, sediada em Tangará da Serra, no Mato Grosso, e com filial em Vilhena, Rondônia.
O diretor-proprietário da empresa, Clóvis Félix de Paula, observa que o mercado da soja – carro-chefe da produção no Brasil – está enfrentando um conjunto de desafios que exigem maior cuidado e, sobretudo, planejamento por parte dos produtores rurais. “Há indicadores-chave nesta conjuntura, como a pressão para baixo dos preços na Bolsa de Chicago e as leituras do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os custos elevados e, o que é mais difícil de lidar: a instabilidade do clima”, ressalta o empresário.
Diante dessa realidade, Clóvis diz que é preciso, primeiramente, que estes infortúnios sejam contabilizados com lucidez pelo produtor rural e pelos setores que giram em torno da produção, assimilando-os como experiências importantes. “É preciso interpretar o que está acontecendo, processar as informações… quem melhor assimilar esses golpes sofridos, estará mais forte em resiliência para a próxima safra”, observa.
O diretor da AG Ceres faz uma leitura no seguinte sentido: Enquanto em Mato Grosso há quebra de safra, no Sul do País – em especial no Rio Grande do Sul -, e na Argentina, a produção será maior que no ano passado. “No fritar dos ovos, um lugar repõe o outro e, considerando essa lentidão na comercialização, o mercado entende que vai ter ainda muita soja para ser comercializada… então, temos aí uma queda de braço entre o mercado e o produtor”, interpreta.
Ao mesmo tempo, o diretor da AG Ceres entende que essa conjuntura precisa ser atualizada diariamente. “Nós ainda estamos na colheita e ela está atrasada em Mato Grosso por causa daquela interrupção lá atrás com a seca e o replantio, mas estamos seguindo o curso, chegando aos 90% colhido, uns mais, outros menos… então, a hora que passar a régua, que se acomodar, que carregar os contratos já fechados, então poderemos ter um outro cenário”, indica.
Segurança e orientação
A AG Ceres é uma facilitadora dos negócios agropecuários, com intermediação de compra e venda de commodities e histórico de atuações em todo o Brasil e no exterior, estabelecendo uma conexão segura entre o produtor e o mercado, contando com equipe especializada e logística própria.
“Nosso negócio é dar segurança e facilidade ao produtor rural nas transações, do início ao fim do processo”, esclarece o diretor da AG Ceres, empresa que em 2024 celebrará uma trajetória de 15 anos no mercado de commodities.