Apesar das baixas sofridas principalmente na soja e no milho, o produtor mantém certo otimismo na recuperação dos negócios no mercado agropecuário. A esperança está mais no boi gordo, que sinaliza com possibilidade de boas oportunidades daqui para o segundo semestre.
Se a soja e o milho não dão margem, o boi indica boas perspectivas e a realidade é que os negócios precisam continuar. O segredo está na boa orientação na hora de negociar, com facilitadores que possam oferecer o melhor resultado possível ao produtor. “Passamos por aquela esfriada costumeira do Carnaval e as exportações por enquanto estão estagnadas, mas o mercado interno está segurando as pontas”, observa Clóvis Félix de Paula, diretor-proprietário da AG Ceres Agromercantil, empresa especializada em comercialização e logística para commodities, com sede em Tangará da Serra, no Mato Grosso, e com filial em Rondônia, no município de Vilhena.
Para Clóvis, o mercado interno está absorvendo a oferta de boi para abate no Brasil como um todo. “Temos conduzido negócios com preços na faixa dos R$ 210,00 a arroba”, disse ele, acrescentando que em São Paulo os valores tem variado de R$ 239, semana passada, a R$ 235 nessa semana.
Clóvis acredita que as exportações devem atingir um bom volume em 2024, na medida em que o Brasil se credencia como a melhor alternativa global para o fornecimento de carne bovina. Ele cita a consultoria Safras & Mercado, que aposta num embarque superior a 3 milhões de toneladas em 2024, devendo superar em praticamente 4% na comparação com 2023.
É nesta perspectiva que a AG Ceres mantém o otimismo daqui para o segundo semestre, revertendo em breve o ciclo de baixa verificada no início desse ano. “Por enquanto, o pecuarista aposta no mercado interno seguro e, assim, se prepara para uma virada de ciclo logo ali, com a retomada das exportações”, concluiu.
Facilitadora de negócios
A AG Ceres é uma facilitadora dos negócios agropecuários, com intermediação de compra e venda de commodities e histórico de atuações em todo o Brasil e no exterior, estabelecendo uma conexão segura entre o produtor e o mercado, contando com equipe especializada e logística própria.
A empresa marcará em 2024 uma trajetória de 15 anos no mercado de commodities. “Nosso objetivo é dar segurança nas transações e facilidade ao produtor rural que atendemos, do início ao fim do processo”, afirma o diretor Clóvis Félix de Paula.