O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica para orientar as gestantes, puérperas e lactantes quanto aos cuidados a serem adotados para evitar o adoecimento com a varíola dos macacos (Monkeypox). As duas principais ações indicadas é o uso de máscaras faciais e de preservativos durante as relações sexuais.
O documento foi divulgado pelo governo federal nesta segunda-feira (1º) e pontua que a preocupação com a manifestação da doença em gestantes tem como base o que acontecia nos casos anteriores de acometimento pela varíola.
“Os desfechos da infecção pelo vírus da varíola, que é do mesmo grupo (ortopoxvírus) do MPXV, associavam-se ao aumento na morbidade e mortalidade materna e perinatal, com riscos maiores de abortamento espontâneo, morte fetal e parto pré-termo”, explica o texto.
As recomendações
A nota técnica destaca que a doença pode se manifestar nas mulheres grávidas da mesma forma que nas demais pessoas. Porém, há uma chance maior de agravar o quadro clínico.
Portanto, de forma geral, os cuidados indicados são: manter o uso de máscaras em ambientes onde possa haver casos de contaminação com vírus, afastar-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa, uso do preservativo em todas as relações sexuais e observar se a parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital, se tiver, não mantenha contato.
Busca por atendimento
Em caso de algum sintoma suspeito, o médico deve ser procurado para fazer a investigação.
Nos casos sintomáticos, a recomendação do Ministério tem sido pelo isolamento por 21 dias com monitoramento dos sinais da doença. Caso as grávidas apresentem um quadro moderado ou grave, o direcionamento é pela hospitalização.