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Valor da cesta bate R$ 779 e supera patamar registrado em 2023, diz pesquisa

O vilão: tomate registrou forte variação no preço na semana, de 12,92%, custando 9,17/kg

A alta de 0,40% no preço da cesta básica  registrada na segunda semana de fevereiro sobre a primeira, fez com que o mantimento atingisse o valor de R$ 779,57. Com isso, o custo voltou a ficar 1,57% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado, o que não ocorria há 11 semanas.

Seis dos 13 itens averiguados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) apresentaram recuo no preço. No entanto, o tomate registrou forte variação no preço na semana, de 12,92%, custando 9,17/kg, ficando, inclusive, 32,77% maior no comparativo anual. Conforme análise do Instituto, a alta pode estar ligada a baixa produção e colheita, em razão do clima, o que também prejudica a qualidade do fruto.

Com sua segunda queda consecutiva, a batata mostra uma variação de -9,09% essa semana, com preço médio de R$ 9,66/kg, o que pode ter relação com uma oferta um pouco maior e uma demanda mais baixa, em observação ao período de carnaval. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça o recuo no preço do tubérculo, que na variação anual apresenta uma elevação de 61,30% no custo.

Com a primeira queda em sete semanas, o pão francês tem diminuição de 2,97%, com seu preço médio passando para R$ 17,68/kg. O recuo, segundo o IPF-MT, tem influência da dinâmica local de preço e o cenário positivo para as perspectivas do mercado do trigo no mundo. Além disso, sua cadeia, ligada ao leite e à farinha de trigo, se mostra favorecida, uma vez que os dois itens apresentam tendência de queda por várias semanas em Cuiabá.

O presidente da Fecomércio-MT também destaca a retomada do preço da cesta básica em nível superior do que o observado no mesmo período do ano passado. “Nessa semana, depois de muitos períodos de forma inversa, o valor da cesta retoma nível superior ao averiguado no mesmo período do ano passado, o que pode ser um alerta sobre o aumento dos preços dos alimentos e o impacto no consumo das famílias cuiabanas”.

Ainda assim, Wenceslau Júnior conclui que “apesar de existirem aumentos expressivos concentrados em alguns alimentos, o que pode contribuir com essa perspectiva, ainda há nove dos 13 alimentos que estão em queda na comparação anual”.

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