Com que frequência você toma remédio para dor de cabeça? A cefaleia é uma condição comum que afeta adultos e crianças, causando desconforto e prejudicando o bem-estar. Dor de cabeça não é normal e pode indicar algum problema de saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, a cefaleia atinge 15% da população brasileira de forma crônica. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a enxaqueca, um de seus tipos mais comuns, é o segundo principal causa de incapacidade no mundo.
Os extremos de temperatura são uma das causas da dor de cabeça, com isso a população de Cuiabá está mais sujeita a ter o incômodo por conta do calor predominante durante o ano todo, com exceção de poucos dias.
Para entender e orientar as pessoas, o conversou com a médica Larissa Kozow, neurologista, mestre em neuropatias periféricas com especialização em dores crônicas. Ela alerta que a doença é crônica e o uso de analgésicos deve der moderado.
“A dor forte, incapacitante e limitante é apenas um dos sintomas dessa doença, mais comum em mulheres”, pontua.
Mais do que prejudicar a rotina do paciente, por causar fortes dores, extrema irritabilidade, desatenção, insônia, aumento da ansiedade, tontura, ruídos nos ouvidos, náuseas e vômitos, além de necessariamente causar sensibilidade excessiva à luz e ao ruído, ela pode até destruir relacionamentos devido conjunto dos sintomas e desconforto causados.
A médica relata ainda que as dores de cabeça são uma das causas mais frequentes nos consultórios neurológicos, destacando que sempre há tratamentos elas.
Além disso, é importante que as pessoas consultem um especialista. O uso excessivo de analgésicos, mais de 2 comprimidos por semana, não só piora a frequência e a intensidade das crises, como pode causar outras doenças neurológicas.
“Sentir dores de cabeça por mais de 3 dias em um mês é demais. O ideal nestes casos é procurar um especialista para investigar a causa do desconforto e adotar o tratamento adequado”, alerta.