Segundo reportagem do Wall Street Journal, já atingimos o limite da chamada taxa de reposição da humanidade: 2,1 filhos para cada mulher.
Quando chegarmos a um número menor que 2, aí sim, começaremos a sumir do mapa. Literalmente.
Achou que 2100 está longe?
Um estudo recente publicado na revista científica The Lancet aponta, em 2050, a taxa de fertilidade do mundo já deve ser de 1,83 filhos para cada mulher.
E a Fiocruz afirma que, no Brasil, essa taxa deve ser menor ainda: 1,57. Aliás, em 2021 nós, brasileiros, já estavamos nos reproduzindo abaixo da taxa de reposição. No ano pós pandemia, nossa média foi de 1,93 filhos para cada mulher.
O estudo da The Lancet aponta que, até agora, só países da África ainda estão num caminho oposto.
Quem vai trabalhar?
E se você acha que essa é uma boa notícia, considerando o estrago que o ser humano é capaz de provocar no planeta… tem um lado ruim.
Em pouco tempo já teremos menos pessoas trabalhando. Isso significa uma provável escassez de mão de obra.
Além disso, graças aos avanços da Medicina, nós temos vivido mais tempo. Sim, eu estou falando de aposentadoria.
Larry Fink, CEO de uma das maiores gestoras de ativos do mundo, disse ao The Guardian, que no Brasil, por exemplo, em 2035 já teremos mais pessoas se aposentando do que iniciando suas jornadas de trabalho.
Em alguns lugares do mundo essa situação já começou a ocorrer, como é o caso do Japão. Por lá, o governo resolveu investir US$ 25 bilhões para incentivar as famílias a terem mais filhos!