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Tabagismo e falta de conscientização aumentam chances de câncer no pulmão

Conhecido como o mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, agosto traz o alerta a um dos cânceres com maior incidência de mortalidade na população brasileira, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA) em 2020.

Com sua origem principalmente associada ao consumo de derivados de tabaco, o câncer do pulmão também demora a ser diagnosticado, o que leva ao agravamento da doença.

Nesta semana o  conversou com o pneumologista Dr. Clovis Botelho, que explicou que não somente o tabaco pode influenciar no desenvolvimento do câncer, mas fatores como hereditariedade e o trabalho com substâncias nocivas.

Divulgação

Dr. Clovis Botelho, pneumologista

“O principal fator de risco para o câncer de pulmão é o tabagismo, e qualquer forma de fumar tabaco é importante no desenvolvimento de tumor do pulmão. Existem outros fatores de risco como a hereditariedade, que é alguém da família que já teve uma doença cancerígena, e as pessoas que trabalham em algum ambiente que tem substâncias nocivas, principalmente o amianto e algumas substâncias que emitem principalmente aldeídos, como algumas indústrias”.

Um dos principais sintomas deste câncer é a tosse, o que chega a ser negligenciado pelo paciente, pois as pessoas que fumam geralmente tossem, então o sintoma pode passar despercebido.

“Geralmente a tosse de quem já tem o tumor de pulmão é um pouco mais intensa e difícil de melhorar. Então se você percebeu que essa tosse está um pouco diferente, está mais insistente, mais prolongada e em horários diferentes, além de uma complicação é uma grande probabilidade de ser seria um tumor de pulmão. Outros sintomas são a falta de ar, o emagrecimento, presença de sangue no catarro e a dor torácica que demonstra que o tumor possivelmente já está invadindo o espaço da pleuro ou até as costelas”, explica.

O médico acredita que o atraso no diagnóstico causa uma maior dificuldade para que o paciente esteja curado, já que em casos precoces é mais fácil o tratamento.

“Mais de 60% das pessoas com diagnóstico de câncer de pulmão já chegam tarde para o médico propor uma terapêutica. Então essas pessoas quando chegam tardiamente, elas têm dificuldade de cura porque o câncer está avançado, o que causa uma grande dificuldade de conseguir a cura definitiva. Mas se o diagnóstico é precoce, aí nós falamos em cura geralmente por retirada do tumor, quimioterapia e a radioterapia e tem também a imunoterapia, dependendo tipo histológico e o grau”, relata.

Como dito anteriormente, o Brasil é um dos países com maior índices de mortalidade do câncer de pulmão em todo o mundo. O pneumologista acredita que isso ocorre devido à falta de conscientização da população.

“A taxa de elevada mortalidade no Brasil é devido ao atraso no diagnóstico e à falta de uma conscientização maior dos pacientes e de toda a equipe da saúde também. Isso porque, uma pessoa que é fumante ou foi fumante ainda possui chance de ter um tumor de pulmão, mesmo tendo parado há mais de 10 ou 15 anos. As chances de não possuir o tumor diminui a cada ano desde que um ex fumante parou de fumar, então parar de fumar ou não iniciar o tabagismo diminuem a probabilidade de possuir esse câncer”.

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