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Quase 10 mil mulheres do Centro-Oeste devem receber o diagnóstico de câncer de mama no biênio 2024/2025

Somando a incidência dos três Estados da região Centro-Oeste e do Distrito Federal, a projeção é que sejam registrados 4.950 novos casos de câncer de mama em cada ano do biênio 2024/2025, totalizando assim 9.980 mulheres nordestinas recebendo o diagnóstico da doença no período. Um em cada quatro destes casos serão registrados em Goiás, com prevalência de 45,63 casos (taxa ajustada) para cada 100 mil pessoas. A maior taxa de prevalência da região, por sua vez, é observada no Distrito Federal, com 49,76 registros. Os dados são de levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) nos dados oficiais do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O câncer de mama, doença que representa três em cada dez casos de câncer nas mulheres brasileiras, é o mais comum em mulheres de 157 países. No Brasil, a projeção para 2024 e 2025, é que 73.610 mulheres, em cada um destes anos, devem receber o diagnóstico de câncer de mama. Em todo o mundo, são registrados 2,3 milhões de novos anuais, com projeção de saltar para 2,9 milhões em 2035, o que representa um aumento de 27% no número absoluto de casos na próxima década. No período, a projeção é que a mortalidade anual por câncer de mama passe de 666 mil para 888 mil, um aumento de 33%. O câncer de mama não é exclusivo das mulheres. Cerca de 0,5% a 1% dos casos ocorrem em homens. Isso responde, segundo a OMS, a 1 caso em homem a cada 100 a 200 casos em mulheres.

Os dados acima, referenciados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e os levantamentos Cancer Today e Cancer Tomorrow da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (IARC/OMS), precisam ser vistos além dos números, alerta a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), que reforça a importância da campanha Outubro Rosa para a conscientização sobre a doença, estimulando, junto à população, medidas para prevenção primária (evitar que a doença ocorra, por exemplo, com adoção de estilo de vida saudável), prevenção secundária (diagnóstico precoce) e terciária (início do tratamento em prazo adequado, com qualidade).

“A estratégia mais inteligente a ser adotada por todos é a do incentivo à prevenção. A redução do número de casos nacional e globalmente de câncer de mama passa por uma dieta equilibrada, prática de atividade física, redução e manutenção do peso, limitação do consumo de bebidas alcoólicas e não fumar. Com isso, se reduz a incidência e menos mulheres vão receber o diagnóstico e vir a necessitar de tratamento”, observa o cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e titular do Hospital de Base, de Brasília.

 

Imagem: CentroOeste mama Quase 10 mil mulheres do Centro-Oeste devem receber o diagnóstico de câncer de mama no biênio 2024/2025Fonte: S
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