A intenção é mitigar a quebra da safra atual, cujos cálculos chegam a 21% do volume de produção. Diretores da associação conversaram ontem (18) com deputados estaduais para pedir ajuda na negociação com o governo.
“Alguns municípios foram muito afetados. Para o agricultor familiar o prejuízo é menor, eles conseguem se adequar, mas para quem produz em grande escala, 5% é um prejuízo muito grande, tem gente que perdeu 20%. A decretação de emergência permite a eles furarem alguns bloqueios, inclusive de tempo de plantação”, disse o presidente Eduardo Botelho.
Pesquisa da Aprosoja Mato Grosso aponta redução de 21% na produção da safra 2023/2024. A quebra representará 9,56 milhões de toneladas a menos na comparação com a safra 2022/2023. A estimativa é oposta aos cálculos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
As regiões com perdas mais fortes são Leste, Norte e Oeste. A média de produção do estado foi de 63,74 sacas por hectares. No Leste a média foi de 48,41, no Norte ficou em 50,24, e no Oeste, 50,46.
O resultado negativo influenciou o orçamento do estado deste ano. O governador Mauro Mendes calcula queda de 10% na arrecadação de dinheiro com impostos.