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Pesquisa aponta que uso de cigarros eletrônicos aumentou 600% (com vídeo)

O número de brasileiros que consomem regularmente dispositivos eletrônicos para fumar cresceu nos últimos anos. Uma pesquisa recente do Ipec, com dados de 2023, mostra que 2,9 milhões consomem os vapes no país. O número é cinco vezes maior do que o divulgado na pesquisa feita no ano anterior, quando 2,2 milhões de brasileiros afirmaram consumir os dispositivos.

O consumo cresce no Brasil mesmo em meio à proibição da Anvisa e preocupa especialistas, já que os dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos no país desde 2009. A Agência está com uma consulta pública aberta até o próximo dia 9 de fevereiro, onde a população pode defender a regulamentação dos dispositivos para fumar, o que já é uma realidade em cerca de oitenta países. Para o pneumologista Rodolfo Behrsin, os cigarros eletrônicos regulamentados seriam uma garantia a mais aos consumidores. “São produtos que eles reduzem bastante a toxicidade quando a gente compara com o cigarro tradicional. Diferente de produtos que não tem essa certificação – esses, sim, são produtos feitos sem nenhum critério sanitário, sem higiene”,

Anvisa vai realizar consulta pública sobre cigarros eletrônicos no Brasil

Outra preocupação é o acesso dos jovens aos vapes. No Brasil, o consumo é proibido para menores de 18 anos, mas dados do IBGE mostram que adolescentes de 13 a 17 anos estão consumindo mais os cigarros eletrônicos. Cerca de 18% dos alunos de escolas particulares já experimentaram vapes.  Gonzalo Vecina, ex-diretor da Anvisa explica o motivo desse crescimento. “Ele (o cigarro eletrônico) tem um apelo aos jovens muito grande e o fato dele ter algumas possibilidades de sabor, de algum tipo de condimento especial, ele ainda é mais atrativo que o cigarro comum.”

Em países onde a regulamentação é uma realidade, como o Reino Unido, embora o acesso de jovens aos dispositivos eletrônicos para fumar tenha crescido 4,1%, em 2023 em relação ao ano anterior, o número de consumidores regulares se mantém estável, com 3,7% no ano passado em relação aos 3,1% de 2022, de acordo com a Action on Smoking and Health. A chefe-executiva da ASH afirma que com o mercado regulado, a segurança para esses consumidores é maior. “Quando colocamos avisos nas embalagens, mudamos o design das embalagens, para torná-las menos atrativas, todas essas coisas são muito importantes”, pontua Deborah Arnott.

ViaCNN
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