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Novo ciclo da soja inicia em MT; saiba como é feita a produção e entrega do insumo

Um novo ciclo da soja se inicia em Mato Grosso. Antes do plantio, o trabalho começa nas sementeiras. É preciso agilidade na entrega do principal insumo das lavouras, as sementes. Elas são cercadas de cuidados para que germinem e resultem em plantas vigorosas e produtivas.

Segundo o gerente-executivo de sementes de uma sementeira no sudeste do estado, Tiago Antônio Webber, o canteiro produziu e comercializou, cerca de 1,3 milhão de sacas de semente de soja.

“A gente se preocupa em entregar para o agricultor sementes com alta qualidade de germinação e vigor, de uma forma que o transporte seja feito no menor tempo possível”, disse. 

Ele complementa dizendo que várias técnicas são adotadas no plantio para que o produto seja entregue em perfeitas condições. Uma delas é verificar se o caminhão tem perfil para poder transportar a carga. Após a escolha do veículo de transporte os sacos com os grãos são enviados entre lâminas de papelão cobertos por uma manta térmica. Esse processo evita que o produto sofra danos.

Outra sementeira, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, por outro lado, ressalta a importância do cuidado com a temperatura para beneficiamento das sementes.

O diretor de operações agrícolas, Anderson Pletsch, conta que a estrutura foi transferida para um ambiente climatizado, há dois anos. A ideia é fornecer as melhores condições possíveis para as sementes de soja desde o momento que elas saem da lavoura.

“A prática do mercado, consiste em transferir os insumos para uma câmara fria, que é feito cerca de dois meses antes de ser entregue ao produtor”, explicou.

O gerente de produção, Ronaldo Tabaldi, relata que a temperatura elevada é um dos principais fatores que pode comprometer a qualidade dos grãos.

“Quando você a tira de um armazém climatizado e coloca em um barracão a 30°C, ela vai perder a qualidade, por causa da temperatura”, ressaltou.

A coordenadora de qualidade, Gleciane Benteo, explica que a semente precisa de muita água, por isso, o laboratório é a céu aberto. Um sistema de irrigação é usado, mas como a semeadura começa por meados de setembro/início de outubro, período em que as chuvas estão voltando, ela se torna um forte aliado.

“Não pode faltar água, por isso nós oferecemos a água através da irrigação, então tudo isso vai influenciar nesse primeiro arranque inicial, para que ela possa se desenvolver plenamente ao longo dos dias. É importantíssimo que todo o trabalho seja muito bem-feito, para que chegue lá no final e a qualidade seja vista a campo”, concluiu.

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