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Nova onda da calor é prolongada em setembro. Umidade baixa preocupa

SETEMBRO DE FOGO A umidade do ar pode atingir valores de emergência – abaixo dos 12% em muitas áreas do Sul de Mato Grosso

A média de temperatura em Cuiabá, segundo a previsão, será de 40º nos próximos 15 dias

Uma nova massa de ar quente e seco que começou a avançar nesta quinta-feira (29), deve se estabelecer sobre o Brasil na 1ª semana de setembro.

Segundo meteorologistas, haverá nova onda de calor a partir de segunda-feira (2).

Essa pode ser a mais forte do ano: pior que as duas primeiras registradas no começo de 2024 (em março e maio), em termos de duração e alcance das temperaturas.

A maior parte do Brasil deve enfrentar dias de calor extremo, com temperaturas acima das médias históricas e com índices muito baixos de umidade do ar, similares aos de regiões desérticas, o que pode agravar ainda mais a situação das queimadas no Centro-Oeste.

Em São Paulo, também há alerta de risco de incêndios em quase todo o Estado para os próximos dias.

A umidade do ar pode atingir valores de emergência – abaixo dos 12% em muitas áreas do Sul de Mato Grosso, interior de São Paulo, Triângulo Mineiro, no Nordeste de Mato Grosso do Sul e no Sul de Goiás.

Ondas de calor em setembro são muito comuns em grande parte do Brasil, principalmente na região central do País.

Segundo a empresa de meteorologia Climatempo, no entanto, nos últimos anos essas ondas de calor têm se iniciado cada vez mais cedo e têm sido mais intensas e mais longas.

“Essa nova onda de calor está ligada à condições normais do clima. Isso não é anormal de acontecer nesta época”, afirma o meteorologista Luiz Felippe Gozzo, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

“O aquecimento global colabora fazendo com que essas coisas sejam cada vez mais frequentes. Já houver algumas ondas de calor durante o verão deste ano e essa repetição é relacionada às mudanças climáticas”, continua ele. “Mas não podemos dizer com base em um único caso, este caso de setembro, porque existem outros fatores colaborando para que aconteça.”

A reta final do inverno vai ser marcada pelos termômetros nas alturas: a primeira frente fria mais forte de setembro só deve avançar a partir do dia 19, reduzindo o calor em alguns Estados.

A primavera começa oficialmente no dia 22 e se estende até 21 de dezembro.

Neste período do ano, segundo explica a Climatempo, a insolação já é maior, a radiação solar é mais intensa e, como o tempo continuará seco, isso favorece um maior aquecimento do solo e do ar.

Como os dias vão ficando cada vez mais longos à medida em que o inverno termina, o calor se espalha ainda mais.

A primeira frente fria mais forte de setembro só deve avançar a partir do dia 19, reduzindo o calor em alguns Estados.

Até lá, a maior parte do Brasil deve enfrentar dias de calor extremo, com índices muito baixos de umidade do ar, similares aos de regiões desérticas, o que pode agravar ainda mais a situação das queimadas no Centro-Oeste.

A umidade do ar pode atingir valores de emergência – abaixo dos 12% em muitas cidades do Sul de Mato Grosso, no interior de São Paulo, no Triângulo Mineiro, no Nordeste do Mato Grosso do Sul e no Sul de Goiás.

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