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Número de devedores em Mato Grosso fica abaixo da média nacional em julho

 

Segundo dados levantados pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da CDL Cuiabá, junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes em Mato Grosso caiu ‐2,86% em julho de 2022, em relação a julho de 2021. O dado ficou abaixo da média da região Centro‐Oeste (4,80%) e abaixo da média nacional (8,70%).

Quando analisada somente a passagem de junho para julho, o número de devedores no Estado cresceu 2,20%, enquanto na região Centro-Oeste a variação foi de 0,64% e no nacional 0,96%.

“O brasileiro tem consumido mais em 2022 quando comparado com 2021, isso tem ocorrido em praticamente todos os Estados da Federação, principalmente em Mato Grosso, porém o que destoa o nosso Estado dos demais é justamente o crescimento das vendas alinhado com a redução da inadimplência, isso demonstra que o cenário econômico local tem conseguido se recuperar de forma mais acelerada do que o nacional, já que a inadimplência nacional tem apresentado índices bem mais elevados”, pontuou o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja.

Sobre a abertura por faixa etária do devedor, as informações mostram que em julho o número com participação mais expressiva em Mato Grosso foi o da faixa de 30 a 39 anos com 26,27%. Esse dado ficou próximo do nacional, que apresentou o percentual de 24,03%. Quando a análise é realizada por sexo, Mato Grosso apresenta a maioria dos devedores sendo homens (54%), enquanto o nacional tem como maioria as mulheres (51)%.

Em julho de 2022, cada consumidor negativado do Estado devia, em média, R$ 4.049,53 na soma de todas as dívidas, já a média nacional soma R$ 3.638,22.

Os dados ainda mostram que 33,56% dos consumidores mato-grossenses tinham dívidas no valor de até R$ 500 contra 34,51% do nacional.

“Existe uma fatia de devedores alta com idade entre 30 a 39 anos, isso deve-se principalmente por ser uma faixa vinculada com a constituição de família, nessa faixa etária aparece muitos compromissos a pagar, tais como: colégio, supermercados, saúde, casa própria, veículo e dentre outros que quando não adquiridos com um bom planejamento pode afetar o compromisso de pagamento em dia das contas”, comentou Granja.

Evolução do número de dívidas

Em julho de 2022, o número de dívidas em atraso de moradores de Mato Grosso cresceu 1,86%, em relação a julho de 2021. O dado ficou abaixo da média da região Centro‐Oeste (11,63%) e abaixo da média nacional (16,50%). Na passagem de junho para julho, o número de dívidas no Estado cresceu 2,98%.

“Esse dado confirma o quanto Mato Grosso tem se apresentado em um patamar mais positivo. O mato-grossense tem equilibrado melhor as suas finanças, isso deve-se as oportunidades que o Estado proporciona, porém, também o próprio comportamento do consumidor que tem buscado comprar mais a vista e, quando parcelado, tem tentado evitar compras com muitas parcelas”.

Número de dívidas em atraso

O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em julho no Estado foram os Bancos, com 42,22% do total delas, seguido pelo comércio (29,76%), água e luz (15,59%).

“Só para termos um comparativo, água e luz no último ano chegou a representar 19,6% do total das dívidas, essa redução atual demonstra melhor capacidade de pagamento das pessoas. Apesar da inflação que afeta diretamente o poder de compra do cidadão, o número de pessoas com acesso à renda tem aumentado. Agora um ponto que precisa ser trabalhado é justamente a quantidade de dívidas com os bancos, isso deve-se principalmente à falta de planejamento financeiro quanto ao uso do cartão de crédito”, explicou o superintendente.

Número médio de dívidas por devedores

Em julho de 2022, cada consumidor inadimplente em Mato Grosso tinha em média 2,003 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (1,991 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,926 dívidas para cada pessoa inadimplente).

No País, o SPC Brasil estima que em julho de 2022 havia 63,27 milhões de consumidores pessoas físicas negativadas, já em Mato Grosso o número ficou próximo de 1,081 milhão de consumidores.

 

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