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MT tem 673 mil endereços sem número e 52 mil ruas sem nome

Dados são do Censo 2022 divulgados, ontem (14), pelo IBGE que aponta a importância do endereço como um indicador de cidadania assim como a denominação e o número são necessários para a identificação de casas, fazendas, edifícios, empresas e órgãos públic

O número e o nome de um logradouro público são importantes para a identificação de casas, fazendas, edifícios, empresas e órgãos públicos. No Entanto, 673.022 endereços de um total de 1,9 milhão não têm número em Mato Grosso, sendo que a maior parte deles está em Cuiabá. No Estado, há ainda 52.408 logradouros sem denominação.

O levantamento é do Censo Demográfico de 2022 divulgado, ontem (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No país, são 111 milhões de endereços oficiais no Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Contudo, 24,4 milhões (22,8%) sem número.

De acordo com o IBGE, Mato Grosso ocupa a 15ª posição dentre as 27 unidades da federação com maior contagem de endereços sem número. Em primeiro lugar aparece Goiás (2,46 milhões), seguido da Bahia (2,43 milhões), Minas Gerais (1,95 milhão) e o Rio de Janeiro (1,92 milhão).

Ainda no Estado, a denominação de logradouro mais comum é a letra “A”, com 10.809 designações, seguida da “B” com 9.326. Outras titulações mais usadas são “São Paulo” (6.988); Santo Antônio (4.154); Brasil (4.012) e Principal (3.913), entre outras.

Somente em Cuiabá, são 320.450 endereços, sendo que 64.575 ou 20,15% do total não tem número. “O endereço é também um indicador de cidadania. Isso significa que o cidadão que vive em um endereço sem número ou em uma rua ou avenida sem denominação está sofrendo algum tipo de déficit na sua cidadania, pela não formalização daquele endereço ou logradouro pelo poder público municipal”, diz Eduardo Baptista, gerente do CNEFE.

Entre outros prejuízos ou empecilhos, a falta de endereçamento dificulta a entrega de correspondências, impedindo que os pedidos sejam entregues, provocando atrasos ou impossibilitando a entrega.

Também há reflexos para os órgãos públicos que enfrentam maior dificuldade de identificar diferentes áreas e suas necessidades, o que impede que o planejamento público leve em consideração todas as características de determinada região.

O CNEFE traz microdados com os principais atributos dos endereços, o que inclui o nome do logradouro, número e modificador do endereço, complemento, localidade, CEP, espécie da unidade visitada, tipo de edificação e nomes dos estabelecimentos, entre outros.

O Instituto aponta ainda que o CNEFE é fundamental não apenas para orientar os recenseadores durante a operação censitária, mas também para estruturar as amostras das pesquisas domiciliares.

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