Número de nascimentos em Mato Grosso chegou a 57.255, em 2022. Dados são das Estatísticas do Registro Civil, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou ainda que em todo país, apenas Mato Grosso e Santa Catarina registraram aumento no número de nascimento naquele ano. No Estado, o crescimento foi de 1,8% em comparação
com 2021, quando houve 56.231 nascimentos. Já Santa Catarina teve crescimento de 2%. O número de nascidos vivos é o maior para o Estado desde 2019, quando foram 57.888 nascimentos e, desde o início da pandemia da covid19, em 2020, quando foram 55.289 registros de nascidos.
Dos nascimentos registrados em Mato Grosso, 51,7% foram homens, somando mais de 29,6 mil registros. Já as crianças do sexo feminino foram 27,6 mil. Os meses com mais nascimentos foram março (5.302), abril (5.169), maio (5.087) e dezembro (5.006).
Na análise dos registros de nascimentos ocorridos em 2022, de acordo com a idade das mães, a pesquisa confirma a tendência no aumento de mulheres tendo filhos mais tarde, embora a predominância ainda seja na faixa etária de 20 aos 29 anos (52,5%) e o maior avanço (10%) em nascimentos continue com a faixa de menores de 15 anos.
Mães dos 20 aos 29 somaram pouco mais de 30 mil nascimentos. Se comparado ao ano anterior (29.158), nessa faixa etária tivemos aumento de apenas 3%. Em seguida, vem as mães com idades entre 30 e 39 anos, que somam 17.394 registros,
com aumento de 2% em relação ao ano anterior (17.042). Em relação ao nascimento de crianças com mães menores de
15 anos, houve aumento de quase 10% de um ano para o outro. Em 2022, foram 376 nascimentos.
Região
O Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos em 2022, uma queda de 3,5% na comparação com 2021, quando o número foi
de 2,63 milhões. Este é o quarto recuo consecutivo no total de nascimentos do país, que chegou ao menor nível desde 1977.
Todas as regiões apresentaram queda nos registros de nascimentos ocorridos em 2022. Entre as Unidades da Federação, a Paraíba apresentou a maior queda (-9,9%), seguida pelo Maranhão (-8,5%), Sergipe (-7,8%) e Rio Grande do Norte (-
7,3%). Nordeste (-6,7%) e no Norte (-3,8%). Sudeste (-2,6%), Centro-Oeste (-1,6%) e Sul (-0,7%) completam a lista.
