Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de etanol de milho do mundo. Desde o início da operação da primeira indústria full deste biocombustível, em 2017, a produção passou de 500 mil litros para 6,27 bilhões de litros na safra 2023/2024, que se encerra este mês.
Todo esse potencial vai ao encontro das novas demandas mundiais por combustíveis renováveis e menos poluentes.
De acordo com o presidente-executivo da União Nacional de Etanol de Milho (UNEM), Guilherme Nolasco, a cadeia do etanol de milho e cereais está inserida em um círculo virtuoso de investimentos que integra cadeias de grãos, pecuária, floresta e biocombustíveis.
“O Brasil tem hoje uma grande responsabilidade para fornecimento de alimentos e de biocombustíveis, produzidos de forma sustentável e complementar. A cadeia do etanol de milho é um exemplo deste potencial de integração de cadeia produtiva e que ainda tem enorme potencial de crescimento sobre os excedentes exportáveis. Por meio da industrialização do grão produzido em segunda safra, é possível dobrar a produção de etanol nos próximos dez anos e, ao mesmo tempo, contribuir para intensificação da pecuária e ampliação da oferta de alimentos”, pontuou.