quinta-feira, 14 novembro 2024
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Mato Grosso desponta como 3º estado da Amazônia Legal com maior taxa de feminicídio

Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que o processo migratório e o modelo econômico de exploração do território amazônico podem ter contribuído para uma maior objetificação da mulher

A taxa de feminicídios nos municípios da Amazônia Legal foi 30,8% superior à média nacional, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em Mato Grosso, a taxa de feminicídios foi a terceira maior entre os nove estados que compõem a Amazônia Legal.O índice, segundo o levantamento, foi de 2,6 para cada 100 mil habitantes em 2022. O número é quase o dobro da média nacional, de 1,4 por grupo de 100 mil habitantes.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que o processo migratório e o modelo econômico de exploração do território da Amazônia Legal podem ter contribuído para uma maior objetificação da mulher.

“Soma-se a este contexto os desafios relativos a regiões fronteiriças e a expansão do narcotráfico na região Amazônia, que impuseram novas dinâmicas às relações de gênero. Se historicamente o crime organizado também foi retratado como um campo dominado por homens, a partir dos 2000 temos o crescimento exponencial da população carcerária feminina, direcionando novos olhares e análises para este universo”, diz trecho.

O estudo também aponta que, quando consideradas as mortes violentas de mulheres que não foram enquadradas como feminicídios, o número é 34% maior do que a média nacional. A taxa é de 5,2 para cada grupo de 100 mil habitantes nos municípios da Amazônia Legal contra 3,9 no Brasil.

ESTUPROS 

O anuário traz ainda dados relativos à taxa de estupros na Amazônia legal. O número foi de 49,4 vítimas para cada 100 mil pessoas em 2022, 33,8% superior à média nacional, que foi de 36,9 por 100 mil no mesmo período. A taxa de estupros nas cidades classificadas como rurais na Amazônia foi 31% superior à taxa nacional; nas cidades tidas como intermediárias a taxa se mostrou 16,7% mais elevada; e, no meio urbano, a taxa de violência sexual nas cidades da Amazônia foi 47,2%
superior à média nacional.

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