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Inadimplência teve alta na passagem de julho para agosto em MT, aponta CDL

 

Segundo levantamento feito pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da CDL Cuiabá, junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), na passagem de julho para agosto, o número de devedores de Mato Grosso cresceu 0,82%. Na região Centro‐Oeste, a mesma base de comparação foi de 1,59%. Já na comparação de agosto de 2022 em relação a agosto de 2021, o número de inadimplentes no Estado caiu ‐0,21%. O dado ficou abaixo da média da região Centro‐Oeste (6,11%) e abaixo da média nacional (10,13%).

Já a abertura por faixa etária, os dados mostram que os devedores com participação mais expressiva em agosto tinham entre 30 a 39 anos (26,28%). A participação por sexo segue bem distribuída, sendo 54,02% homens e 45,98% mulheres.

Ainda conforme o levantamento, em agosto de 2022, cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$4.046,77 na soma de todas as dívidas. Os dados também mostram que 33,81% dos consumidores tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 48,08% quando se fala de dívidas de até R$ 1 mil. O tempo médio de atraso dos devedores negativados é igual a 24,8 meses, sendo que 32,96% deles possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos.

Evolução do número de dívidas

Na passagem de julho para agosto, o número de dívidas cresceu 1,50%. Na região Centro‐Oeste, nessa mesma base de comparação, a variação foi de 2,38%.

Já quando comparamos o mês de agosto de 2022, o número de dívidas em atraso de moradores de Mato Grosso cresceu 5,31%, em relação a agosto de 2021. O dado ficou abaixo da média da região Centro‐Oeste (14,02%) e abaixo da média nacional (19,20%). Em relação ao setor com participação mais expressiva do número de dívidas, em agosto, foi o dos Bancos, com 42,83% do total.

Sobre o número médio de dívidas por devedores, em agosto de 2022, cada consumidor inadimplente tinha em média 2,016 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (2,006 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,944 dívidas para cada pessoa inadimplente).

Número de devedores

Em Mato Grosso o total de negativados está próximo a 1,090 milhões.

O SPC Brasil estima que em agosto de 2022 havia 63,71 milhões de consumidores pessoas físicas negativados no Brasil, o que representa 39,41% da população adulta do país.

Análise dos dados

Os dados apresentam alta na passagem do mês de julho para agosto, porém, um cenário estável quando comparado com o mesmo período do ano passado.

“Apesar da alta, o cenário se mantém estável, inclusive com percentual abaixo em 0,82%, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Diante de um panorama onde o ano de 2022, em termos de vendas e concessão de crédito têm sido maiores que 2021, torna-se natural esse aumento da inadimplência. Vale ressaltar que o número de devedores de Mato Grosso continua abaixo dos demais Estados quando comparamos com o cenário nacional, o que é muito positivo. E nos dá boa perspectiva para continuarmos nessa linha até o fim do ano, gerando mais vendas diante de uma inadimplência estável”, explicou o superintendente, Fábio Granja.

Que acrescentou ainda que “é notório que o número de inadimplentes ainda é elevado quando comparamos com o total da população do Estado, porém é importante destacar que esse número tem se mantido acima de 1 milhão de devedores há pelo menos 8 anos, ou seja, o resultado atual não necessariamente é referente a uma crise recente devido a pandemia, mas sim, da crise ocorrida a partir de meados de 2014”.

A instituição acredita que é preciso reforçar cada vez mais temas importantes e que irão mudar essa realidade no futuro, como a educação financeira.

“É claro que é necessário que esse número hoje estável e passe a ficar numa linha decrescente e estamos trabalhando muito para que isso seja possível. Por isso é necessário que seja cada vez mais fomentado o tema educação financeira dentro das famílias brasileiras, e, alinhado a isso, que possam ter políticas públicas que contribuam também com esse fortalecimento do poder de compra do cidadão”, finalizou Granja.

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