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Farmácias poderão realizar testes rápidos de HIV e sífilis

Estabelecimentos devem estar articulados com a rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância epidemiológica das doenças; coleta poderá ser feita por pessoas de qualquer idade

O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica com orientações para que farmácias autorizadas realizem testes rápidos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, hepatites virais e sífilis. Segundo a pasta, a medida é uma maneira de facilitar o acesso à testagem e faz parte dos esforços para a eliminação de infecções e doenças determinadas socialmente até 2030, atendendo a compromissos internacionais. Globalmente, há 39,9 milhões de pessoas vivendo com HIV – no Brasil, a estimativa é de que 1 milhão de pessoas tenham o vírus.

— A execução de testes rápidos por farmácias autorizadas é uma das ferramentas de apoio à ampliação do acesso à testagem junto às pessoas que, por motivos diversos, não buscam ou não têm acesso aos serviços de saúde do SUS para a realização de testagens rotineiras — disse em um comunicado oficial o diretor do departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Draurio Barreira.

Triagem

Os testes poderão ser feitos por pessoas de qualquer idade. Crianças com menos de 12 anos, no entanto, deverão estar acompanhadas dos pais ou responsáveis.

No documento, o ministério retoma uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada em maio de 2023, que inclui farmácias autorizadas no grupo de Serviços Tipo 1. Isso significa que os testes funcionam como triagem, não como diagnóstico final.

Em caso de um resultado positivo para doenças que são de notificação obrigatória, a vigilância epidemiológica tem de ser devidamente informada.

— A conclusão diagnóstica somente será definida após realização de fluxograma completo em serviço de saúde autorizado — afirmou a pasta em nota.

Por isso, as farmácias devem estar articuladas com a rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância epidemiológica de HIV, sífilis e hepatites B e C nos locais em que estão inseridas. Assim, a partir da triagem, o paciente poderá ter acesso à conclusão diagnóstica e, quando necessário, ao tratamento.

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