Mato Grosso abateu 6,1 milhões de bovinos em 2023, o que representa um aumento de 14,4% em relação ao ano anterior. Os dados são do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso), órgão responsável pela certificação sanitária do rebanho em todo o estado.
Em 2022, foram abatidas 5,33 milhões cabeças de gado. Já em 2021, foram 5,13 milhões de animais abatidos.
Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país, 34,4 milhões de cabeças, sendo a pecuária de corte é uma das principais atividades econômicas do estado.
Cáceres é o Estado que mais produz bovinos para o abate. Das mais de 6 milhões abatidas no ano passado, 244,7 mil são do município.
No ranking dos 10 maiores produtores de carne de corte, aparecem seguido de Cáceres: Tangará da Serra, com 236,3 mil cabeças; Vila Bela da Santíssima Trindade, 222,9 mil; Pontes e Lacerda, 185,3 mil; Brasnorte, 153,7 mil; Juara, 153,4 mil; Alta Floresta, 134 mil; Colíder, 133,7 mil, e Campo Novo do Parecis, 130,8 mil.
O cumprimento das exigências sanitárias pelos estabelecimentos rurais é acompanhado e exigido pelo Indea, que emite a Guia de Transito Animal (GTA), documento obrigatório para a movimentação de animais, inclusive para abate.
Processamento de couro
Mato Grosso também é o estado que mais recebe peças de couro cru para processamento em relação a outros estados, sendo responsável por 18,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (12,6%) e São Paulo (11,2%), de acordo com informações divulgadas em dezembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).