quinta-feira, 17 outubro 2024
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Com 35 dos 100 municípios mais ricos do País, agronegócio mato-grossense é destaque no Centro-Oeste

O agronegócio acelerou o crescimento da economia do Centro-Oeste do país, com o boom das commodities impulsionado nos últimos anos por fatores como câmbio e preço, o que fez com que os olhares das gestoras de investimento se voltassem cada vez mais para a região.

Bancos abriram novas agências, dobraram equipes para atender grandes investidores, passaram a prospectar novos clientes e a oferecer soluções para governança e sucessão nas propriedades.

Em consequência, a região abriga 16 dos 20 municípios mais ricos do agronegócio brasileiro. Dez deles estão em Mato Grosso, inclusive o líder, Sorriso. Mato Grosso do Sul e Goiás têm três cada.

Entre as 100 cidades mais ricas no agro, 35 são de Mato Grosso, 13 de Mato Grosso do Sul e 10 de Goiás. Elas contribuíram para que a região chegasse a R$ 27,8 bilhões de renda em 2022, ou 25,6% mais que em 2012, conforme dados da LCA Consultoria.

Esse fenômeno de crescimento, que já era registrado desde a década de 1980, foi acelerado nos últimos três anos devido ao câmbio favorável e ao preço das commodities no mercado internacional, na avaliação do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

Não é à toa que as feiras agrícolas viram explodir o faturamento recentemente. Enquanto a Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO), vendeu R$ 11,1 bilhões no fim de março, a Agrishow, em Ribeirão Preto, projeta ao menos vender cifra semelhante em máquinas entre 1 e 5 de maio. Nos dois casos, turbinadas pela expansão de lavouras e faturamento do Centro-Oeste.

O crescimento destacado do agro nos últimos anos e a participação ainda relativamente pequena do mercado de capitais junto aos produtores rurais fez com que o grupo de investimentos Suno lançasse, neste mês, as inscrições para um programa chamado Elite Agro, que vai reunir cerca de 30 empresários para fazer uma ponte com o mercado financeiro concentrado na Faria Lima.

Cerca de metade das inscrições até agora é oriunda de empresários e produtores do Centro-Oeste, o que é natural frente à atuação da região no setor, diz Octaviano Neto, diretor de agro do grupo.

Estão no foco do grupo negócios agro com faturamento de pequeno e médio porte, entre R$ 20 milhões e R$ 300 milhões anuais. “No caso das grandes empresas do setor, os bancões já as conhecem e atendem”, diz.

O ciclo de expansão econômica do Centro-Oeste não é novo, mas a cada vez maior presença do agro brasileiro no comércio internacional fez com que a região crescesse muito acima da média nacional.

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