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Bolsonaro é o único candidato que cita Mato Grosso no seu plano de governo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) é o único candidato na corrida pela presidência que cita Mato Grosso em seu plano de governo. O programa, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), menciona o estado ao tratar da política para a Amazônia Legal.

No trecho em que Mato Grosso é citado, Bolsonaro traça planos para o bioma no futuro. Um deles é a exploração dos recursos da floresta, de forma sustentável, pela iniciativa privada.

“A região é composta por 772 municípios, que não estão apenas na área definida pelo bioma Amazônia – que ocupa cerca de 49% do território nacional. Engloba também outros biomas, como os do cerrado de parte dos estados de Roraima, Rondônia e Tocantins na região Norte, do Estado de Mato Grosso na região Centro-oeste e a mata de cocais e cerrado do Estado do Maranhão na região Nordeste”, diz o trecho do programa que cita Mato Grosso.

O plano de governo do presidente cita que a floresta é rica em recursos naturais e que isso desperta a cobiça de nações estrangeiras, além de ser palco para vários crimes ambientais. Bolsonaro sugere que, se explorada de forma sustentável, a floresta pode contribuir ainda mais para a matriz econômica brasileira.

Apesar da preocupação ambiental estampada no plano de governo, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Ambientais (Inpe) apontam que o desmatamento foi crescente e bateu recorde durante o governo Bolsonaro (veja os dados no fim da matéria).

Caso se mantenha no cargo, Bolsonaro diz que favorecerá alguns planos de exploração e desenvolvimento sustentável da região, que serão encabeçados pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

“Essa e outras iniciativas devem ser objetos de ampliação e melhoria no próximo governo Bolsonaro, promovendo o desenvolvimento socioeconômico regional. A regularização fundiária e a concessão de florestas para a iniciativa privada contribuirão para a exploração racional e sustentável da Amazônia”, diz plano de governo.

DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA

Estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que houve um aumento crescente da devastação na área da Amazônia Legal durante os anos do governo Bolsonaro.

Em 2018, foram 7.536 mil km² de floresta devastada. Já em 2019, primeiro ano de Bolsonaro no poder, foram 10.129 mil km². Nos últimos dois anos houve um salto de 20,15% entre 2020, que registrou 10.851 km², e 2021 que registrou 13.851 km² de devastação.

O desmatamento na Amazônia estava em queda desde 2008, quando registrou 12.911 km².

No mesmo período, Mato Grosso foi o segundo estado que mais registrou aumento de desmatamento na área de Amazônia Legal. O estado perde somente para o Pará, que segue na liderança do desmatamento.

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