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Assédio eleitoral: Justiça manda empresas se retratarem por coagir funcionários a votar

 

A primeira decisão é contra uma empresa instalada em Campo Novo do Parecis (385 km de Cuiabá). Ela foi obrigada a cumprir seis medidas para garantir o direito de voto secreto e livre. 

A Justiça do Trabalho em Mato Grosso mandou duas empresas se retratarem perante funcionários por assédio eleitoral. As duas decisões foram julgadas nessa segunda-feira (24) e partem de ações do Ministério Público do Trabalho (MPT). 

A avaliação da Justiça é que os donos das empresas estariam coagindo os funcionários a votar nos candidatos à Presidência da República de sua preferência. Para inverter o voto dos funcionários contrários, elas teriam utilizado mecanismo de pressão. 

Segundo MPT, a liminar determina que a empresa “se abstenha de obrigar, exigir, impor, induzir ou pressionar trabalhadores a realizar qualquer atividade ou manifestação política em favor ou desfavor de qualquer candidato ou partido político”. 

A direção também está obrigada a divulgar, no intervalo de 24 horas, um comunicado por escrito da retratação e publicar em suas redes sociais, grupos de WhatsApp, site e e-mail, e entregar uma cópia física aos funcionários. 

Lula teve 63,13% dos votos em Poconé no primeiro turno e Bolsonaro, 32,74%. Em Campo Novo do Parecis foi o inverso, Bolsonaro recebeu 64,24% dos votos e Lula, 31,69%

A outra decisão foi contra uma empresa Poconé (100 km de Cuiabá). Uma pessoa não identificada por nome, mas que aparece como membro da direção da empresa teria publicado uma mensagem no WhatsApp para “orientar seus colaboradores” a não votar no candidato que seria contra a posição política dela. 

“Em um grupo de WhatsApp de colegas e amigos, um membro informou que publicou vídeos de um concorrente à Presidência aos seus colaboradores para que eles tivessem conhecimento das diferenças entre o outro candidato, no que se diz respeito a legalização do aborto, uso de drogas e bandidos (conforme prints). O mesmo disse que isso foi feito para reverter os 65% de votos que o candidato que ele não apoia teve na região”, diz trecho da ação. 

Lula teve 63,13% dos votos em Poconé no primeiro turno e Bolsonaro, 32,74%. Em Campo Novo do Parecis foi o inverso, Bolsonaro recebeu 64,24% dos votos e Lula, 31,69%.  

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