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Juros do cartão de crédito voltam a subir em abril e atingem 423,5% ao ano

Taxa do cheque especial, segunda linha de crédito mais cara, também subiu e chegou a 129,9% ao ano, informou o Banco Central

A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito voltou a subir e, em abril, chegou a 423,5% ao ano, maior nível desde o início de 2024. O indicador teve alta de 2,2 pontos percentuais em relação a março, quando o indicador era de 421,3% ao ano. A informação consta das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central.

Na prática, isso significa que qualquer dívida no cartão de crédito feita há um ano cresce cinco vezes se o consumidor não pagar a fatura no dia do vencimento.

Por exemplo, o consumidor que devia R$ 800 em janeiro do ano passado precisa desembolsar um adicional de R$ 3.388 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano, totalizando uma dívida de R$ 4.188.

Em dezembro do ano passado, o Conselho Monetário Nacional determinou um limite de 100% para as taxas de juros do rotativo após o Congresso Nacional aprovar uma lei com essa regra.

A decisão entrou em vigor este ano e vale para as dívidas contraídas a partir de janeiro. Sendo assim, com a nova norma, se a dívida for de R$ 200, por exemplo, o valor total, com a cobrança de juros e encargos, não poderá exceder R$ 400.

As taxas apresentadas pelo BC nesta segunda podem sugerir, portanto, que os bancos estejam descumprindo a lei, mas o que acontece é apenas um registro estatístico. Para chegar às taxas anuais, a autoridade monetária extrapola o juro cobrado ao mês pela instituição financeira para o ano.

Essa taxa, porém, nem sempre é efetivada porque, geralmente são apenas por alguns dias ou semanas que o consumidor fica “pendurado” no cartão, que costuma ter as taxas mais elevadas.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, explicou que a instituição não pretende descontinuar essa série histórica porque ela ainda serve como referência para mostrar a velocidade de aumento ou redução dos juros e também porque é um dos componentes para se chegar à taxa cobrada pelo sistema como um todo.

Cheque especial

O cheque especial, segunda linha de crédito mais cara disponível no mercado, que está embutida na conta-corrente dos brasileiros, voltou a subir em abril. Os juros médios chegaram a 129,9% ao ano, 1,8 ponto percentual a mais do que o registrado em março.

No cheque especial, uma dívida de R$ 800 mantida por um ano sem pagamento salta para R$ 1.839,20.

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