O Comitê Olímpico Internacional (COI) minimizou a polêmica envolvendo o gesto religioso feito por Rayssa Leal na disputa do skate street em Paris-2024. Em sinais de Libras, a atleta de 16 anos disse que “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”, ao ser filmada por uma câmera.
Ao comentar o caso, Mark Adams, porta-voz da entidade, apontou o caso como um “mal-entendido” e reforçou a importância de os competidores se expressarem religiosamente fora dos eventos.
“Não conheço o caso. Obviamente, parece um genuíno mal-entendido. O que vou falar é que o COI está feliz de os atletas se expressarem em coletivas, em redes sociais e outros lugares. No campo de disputa, nós tentamos manter nos esportes”, disse ao Uol.
Rayssa é evangélica, da Igreja Batista em Imperatriz, no Maranhão. Ela afirma ter o costume de fazer o sinal antes das competições. Em Paris-2024, a skatista conquistou a medalha de bronze na modalidade street.
Para manter a laicidade do evento, o Ministério de Esportes da França recomendou que os atletas não façam manifestações religiosas durante as competições. A medida, inclusive, fez algumas francesas não disputarem a Olimpíada por causa da utilização do Hijab, o véu islâmico da religião muçulmana.
* Com informações de Estadão Conteúdo.
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