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Qual é a origem da cedilha (ç) e por que ela é usada até hoje?

Você já se perguntou qual seria a origem da cedilha? E qual é o motivo dela ser utilizada até hoje? Confira abaixo.

Existe uma série de símbolos e sinais na Língua Portuguesa que muitos utilizam sem sequer entender o motivo. Um exemplo é a cedilha, conhecida por seu característico “ç”: qual seria a sua origem? E por que ela é usada até hoje?

Considerada um sinal diacrítico, a cedilha possui a mesma classificação do acento grave, do agudo, do til e do extinto trema. Todos servem para sinalizar uma modificação em um termo, de forma que ele seja pronunciado de outra forma.

Mas de onde esse pequeno fenômeno teria surgido? Confira abaixo algumas curiosidades sobre a cedilha e a forma de utilizá-la corretamente.

Qual é a origem da cedilha (ç)?

Você certamente já deve ter se perguntado qual seria a origem de uma série de termos e elementos do português. Por ser tão extensa, a língua possui uma série de particularidades com explicações não tão conhecidas entre seus falantes.
Como informado anteriormente, a cedilha é um sinal diacrítico, utilizada exclusivamente debaixo da letra “c”, com sonoridade de “ss”.

Sua origem, por sua vez, vem da língua espanhola. Mesmo que não faça mais parte do idioma desde o século XVIII, ela vem de “ceda“, “zedilha” ou “zeda“, diferentes formatações para o nome da letra “z” em espanhol.

Antigamente, o pequeno traço inserido na letra “c” era na verdade um “z”, o que era considerado uma letra ibérica arcaica denominada de “z visigótico”.

A finalidade do sinal era indicar que a letra correspondia ao som de “s”, algo parecido com seu uso atual. Com o tempo, porém, essa partícula do “z” atrofiou, tornando-se então a cedilha como é conhecida atualmente.

O uso da cedilha

O sinal “ç” não é considerado uma letra, mas sim a junção da letra “c” com a cedilha. Com isso, ela não consta no alfabeto, assim como “ã”, outra junção muito utilizada na Língua Portuguesa.

A cedilha deve ser utilizada em boa parte das palavras de origem árabe, africana ou indígena, após os ditongos e sempre que o verbo primitivo de um termo possuir qualquer outra terminação que não seja “-ssão” e -são”.

Nesse sentido, no caso das palavras de origem árabe, africana ou indígena, o elemento surge da seguinte forma:

  • Açafrão;
  • Açougue;
  • Açaí;
  • Miçanga;
  • Muçulmano;
  • Paiçandu;
  • Paraguaçu;
  • Cachaça;
  • Iguaçu.

No caso dos ditongos, a regra é a seguinte:

  • Traição;
  • Feição;
  • Eleição;
  • Traiçoeiro.

Por fim, no último caso, sempre que um verbo primitivo termina em “-mer”, “-mir”, “-ter”, “-tir”, “-der” ou “-dir”, os sufixos “-ssão” ou “-são” devem ser inseridos após a consoante, como em “apreensão”, “remissão” ou “impressão”.

Contudo, caso o verbo primitivo possua qualquer outra terminação que não envolva as citadas acima, a cedilha deve ser utilizada. Isso forma exemplos como os seguintes:

  • Narração;
  • Propagação;
  • Transformação;
  • Correção;
  • Retaliação.

Como boa parte das regras da Língua Portuguesa, essa também possui algumas exceções. No caso da terminação “-ter”, que obrigatoriamente deveria levar “-ssão” ou “-são”, os exemplos a seguir seguem a ordem da cedilha:

  • Retenção;
  • Abstenção;
  • Atenção;
  • Obtenção;
  • Detenção.
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