ada animal consegue ser único da sua maneira, seja pela cor, formato, tamanho ou alguma característica. O ND Mais separou algumas espécies com talentos especiais, que fazem parte da lista de animais com superpoderes.
Animais com superpoderes: veja a lista
Pangolim, a armadura impenetrável
Os pangolins possuem uma estratégia de defesa especial contra possíveis predadores como leões, hienas e leopardos: as escamas superpoderosas.
As escamas dos pangolins são feitas de queratina, o mesmo material das unhas humanas. Elas crescem ao longo da vida de um pangolim e representam cerca de 20% do seu peso.
Quando se sentem ameaçados, os pangolins se enrolam e se transformam em uma bola compacta. Esse movimento é o motivo de se chamarem pangolim, que deriva da palavra malaia “penggulung”, que significa rolo.
Mas mesmo com sua defesa incrível, o pangolim corre risco de extinção. Esse animal é amplamente caçado para a obtenção de suas escamas e carne, o que fez ser considerado o animal mais traficado do mundo.
Os pangolins conseguem se transformar em uma bola rígida e “impenetrável” para se proteger – Foto: Proteção Animal Mundial/Reprodução/NDPoraquê, o peixe-elétrico
O Poraquê é um peixe que habita os rios da Amazônia e tem uma habilidade chocante que o faz entrar na lista dos animais com superpoderes. Segundo a National Geographic, esse animal comporta biobaterias recarregáveis que ocupam 3/4 do corpo do animal.
Essas baterias criam um campo elétrico que o envolve como uma capa sensível. Essa capa funciona quase como um “GPS” para o peixe, permitindo que ele detecte obstáculos e outros peixes, já que não possui uma boa visão.
Quando essa capa é perturbada por um predador ou uma presa, ele intensifica o campo elétrico provocando uma descarga que afugenta quem quer o atacar ou paralisa a presa, a qual ele localiza e devora.
Uma espécie de poraquê em especial, o Electrophorus voltai, consegue produzir choques elétricos com uma voltagem de 860 volts, o que pode paralisar ou até mesmo matar uma pessoa.
O peixe poraquê (ou puraquê) se refere a quatro espécies desses animais amazônicos que conseguem produzir eletricidade – Foto: National Geographic/Reprodução/NDCandiru, o “peixe-vampiro”
Outra espécie amazônica que causa alerta é o peixe candiru, conhecido como “peixe-vampiro”. Porém, seu “superpoder” pode ser um pouco peculiar.
Mesmo sendo pequeno, ele pode causar grande terror e pânico em diversas pessoas. O medo é resultado de uma crença popular, onde o animal consegue adentrar nos orifícios do corpo humano.
Porém, seus ataques a humanos ainda são muito discutidos no meio científico. “As invasões” são extremamente raras e poucos registros são documentados, além de poucos casos médicos confirmados.
A melhor maneira de se proteger contra o “peixe-vampiro” seria alguns cuidados básicos, como não entrar em rios desconhecidos na Amazônia e dar preferência a lagos, já que os candirus não são comuns nesses locais.
Ao adentrar nas águas, sempre esteja com roupa de banho adequada para a situação, além de não defecar e urinar dentro dos rios.
Para se alimentar, ele se infiltra dentro das guelras de outros peixes maiores. As guelras são órgão de respiração dos peixes – Foto: Portal Amazônia/Reprodução/NDPeixe-leão-vermelho, o superpoderoso
Ainda continuando a falar sobre peixes na lista de animais com superpoderes, temos o Pterois volitans, ou como é conhecido, peixe-leão-vermelho.
Em suas nadadeiras, é possível observar a presença de espinhos, os quais contêm veneno. O veneno desse peixe, de acordo com o ICMBio, não causa a morte em pessoas saudáveis. Entretanto, pode provocar dor intensa, náusea e convulsão.
Esse peixe se torna mais ativo no amanhecer e anoitecer. Costuma ficar em repouso ou se locomover lentamente durante o dia – Foto: Mar-sem-fim/Reprodução/NDSapos-pontas-de-flecha, coloridos e venenosos
Com uma variedade de amarelos, laranjas, vermelhos, verdes e azuis vivos, os sapos-pontas-de-flecha, são considerados umas das espécies mais tóxicas ou venenosas da Terra.
Os sapos-ponta-de-flecha têm esse nome pelo fato de que algumas espécies foram documentadas como sendo utilizadas por algumas tribos indígenas na Colômbia para envenenar dardos de zarabatana para a caça de animais.
De acordo com o Instituto Butantan, essas rãs se alimentam de formigas, besouros – Foto: Portal Amazônia/Reprodução/ND
